Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas

O que pode (e o que não pode) “surrupiar” de um quarto de hotel

Nem tudo que está no hotel é para você colocar na mala como lembrança; veja quais são as coisas que você pode levar e as que não pode

Por Adriana Setti
Atualizado em 12 abr 2022, 17h41 - Publicado em 17 abr 2015, 15h45
Amenities do PortoBay Hotels & Resorts São Paulo
Xampus e cremes em tamanho mini estão liberados (/)
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Ao que tudo indica, nada mais eficiente do que quatro paredes de um quarto de hotel para despertar o cleptomaníaco que existe dentro de (alguns de) nós. Segundo uma pesquisa publicada em reportagem do jornal britânico The Telegraph, a variedade de objetos roubados é bastante mais vasta do que o bom senso faz supor.

Toalhas e roupões estão entre os clássicos da mão leve hoteleira, como todo mundo sabe. Mas o povo vai além: cortinas, lâmpadas e até a bíblia de cabeceira (acessório que eu acho acho bizarro, diga-se de passagem) estão entre os 10 itens mais surrupiados. Shame on you, humanidade!

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É bastante óbvio que cortinas e lâmpadas não estão entre os objetos que o hóspede pode levar para casa como suvenir. Mas, verdade seja dita, há uma lista coisinhas que podem dar margem a diferentes interpretações (e transformar um cidadão honesto em ladrão sem que ele se dê conta disso).

Um bom jeito de escapar de gafes é seguir duas regras essenciais. Primeira: tudo o que for reutilizável pertence ao hotel. Segunda: na dúvida, não leve. Continua na dúvida? Eu ajudo:

Livros

Muitos hotéis incrementam o quarto com livros de design e de fotos da cidade em questão. A menos que eles venham com uma cartinha explicando que aquilo é um presentinho para você, controle-se. Muitos livros são marcados com um carimbo ou uma etiqueta com o nome do hotel. Esses são sinais bem claros que não se trata de um brinde.

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Revistas

Apenas as revistas de circulação gratuita (em geral para promover um destino) podem fazer o check-out junto com você. Em geral, é fácil identificá-las pelo estilo e pela quantidade de publicidade.

Shampoos e creminhos

Se eles estiverem em potinhos pequenos e de plástico, mande ver! Mas quando o hotel opta por oferecer as amenities em potes grandes encaixados em suportes, ou recipientes de vidro/porcelana, é uma mensagem clara para que você faça bom proveito somente enquanto estiver hospedado. Em tempo: se você precisar de uma chave de fenda para desencaixar o shampoo de algum lugar, isso significa que o plano é que ele continuasse ali.

Canetas

Canetinhas vagabundas com o nome do hotel podem e devem ser levadas como suvenir. Elas fazem parte do material promocional, assim como os postais, envelopes e papéis de carta. Se houver uma caneta mais incrementada no quarto, presa a uma cordinha, deixe-a para o próximo.

Miniaturas do frigobar

Você pode levar tudo o que está no frigobar, se quiser. Mas isso será cobrado no seu cartão de crédito posteriormente.

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Calçadeira

Com base na teoria do “tudo o que é reutilizável pertence ao hotel”, deixe a calçadeira em paz.

Chás, cafés, saquinhos de açúcar

Isso estava no quarto para que você consumisse. Então, pode levar. Mas há um limite. Alguns hotéis oferecem belas e fartas caixas de chás. Levar tudo embora é falta de educação, ainda que você não seja cobrado por isso.

Pantufinhas

Se elas forem do tipo descartável, são suas. Se não forem (argh!), mude de hotel.

Coisas que você definitivamente não pode levar para casa

Cinzeiros, luminárias, xícaras, copos de vidro, talheres, toalhas, roupões, cabides, porta-retratos, enfeites, vasos, lençóis, colchas, mantas, bíblia (!!!), rádio-relógio, adaptadores de tomada, secador de cabelos, chaleira etc.

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