Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas

Tailândia: o canto da sereia de Krabi (ou… é linda, mas vai te ferrar)

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h07 - Publicado em 14 jan 2009, 10h01

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A danada de Krabi se deu bem. Ela não tem as praias mais bonitas da região. Também não tem nenhum charme urbano (Ao Nang, a praia mais urbanizada, é um amontoado de lojas, restaurantes ruins e caros, agências picaretas e “casas da luz vermelha”). Ainda assim, a cidade é parada obrigatória para quem quer conhecer algumas das ilhas mais bonitas da Tailândia e, sem exagero, do mundo, cujos penhascos feitos de pedra calcária em formas surrealistas lembram foguetes prestes a decolar.

Sabendo disso, o lugar se transformou num daqueles redutos ordinários de turismo massificado em que as operadoras, hotéis, restaurantes e cia. têm um objetivo em comum: créu no turista.

Não fui e não pretendo ir a Phuket, a ilha mais turística do país. Mas imagino que Krabi seja uma voraz aprendiz daquela que é a locomotiva da Tailândia para inglês ver. E sabe o pior de tudo? Não dá pra não incluir Krabi no roteiro, porque alguns lugares ali perto são um tapa na cara de bonitos.

Duvida? Então babe com as fotos de um dos dois dias  perfeitos que passei por lá e diga se o sacrifício não vale a pena…

As fotos são de um passeio pelas ilhas Hong (a meia hora de barco de Ao Nang) e do pôr-do-sol em Ao Nang (uma das poucas coisas boas que alquele lugar tem de bom).

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Mas antes de mais nada, anote as regras básicas de sobrevivência:

–    Reserve acomodação com antecedência (é muuuuito difícil conseguir alguma coisa decente chegando na hora).

–    Evite hospedar-se em Ao Nang (as praias de Raí Leh e Tong Sai, muito mais tranqüilas e bonitas).

–     Evite os restaurantes enormes com fotos dos pratos na porta.

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–    Pergunte mil vezes quantas pessoas irão no barco ao contratar um passeio. Se a palavra não for cumprida (como foi o que aconteceu comigo, que encontrei 25 pessoas num barco de pescador), bata o pé.

–    Para conhecer Phi Phi, hospede-se por lá ao invés de fazer passeios bate-e-volta. O preço é quase o mesmo (absurdo em termos de Tailândia, o que quer dizer no mínimo 25 euros por um quarto decente ao invés de 12) e a ilha é mil vezes mais agradável.

–    Caso acabe tendo que passar alguma (s) noite (s) em Ao Nang, saiba que as barraquinhas de rua tem comida melhor e infinitamente mais barata do que a dos restaurantes.

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