9 praias para conhecer em Natal e arredores

Da clássica Ponta Negra, a mais famosa da capital potiguar, somam-se esticadas deliciosas para o sul e para o norte

Por Rebeca de Ávila
Atualizado em 27 abr 2024, 00h45 - Publicado em 26 abr 2024, 18h00
Praia da Ponta Negra, Natal, Rio Grande do Norte
 (Alexis Regis/MTur/Flickr)
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Belíssimas dunas de areia, recifes de corais e mar em tons de azul são alguns dos predicados das praias de Natal, no Rio Grande do Norte. Por lá, o sol é presença quase constante e só recua de abril a julho, quando costuma chover bem.

Uma viagem para Natal só é completa quando combinada com passeios pelo litoral potiguar, por isso fizemos uma seleção de três praias em Natal e outras seis a menos de 100 quilômetros do Centro da capital para você embarcar em um bate-volta. Ah, a Praia Pipa, por mais viável que seja o acesso, não deveria ser um bate-volta: dedique ao menos dois dias por lá.

TÁBUA DE MARÉS

A maré baixa é o momento ideal para aproveitar as piscinas naturais que se formam em algumas praias, como na do Forte, ou fazer programas que dependem da maré seca, como a passeios de catamarã em direção aos parrachos de Maracajaú e o passeio por dentro da Pedra Oca.

É crucial estar atento à dinâmica das baixas e cheias para aproveitar os dias em Natal e você pode acessar a tábua de marés no site da Marinha ou no Tideschart. Veja a hora em que a maré estará no nível mínimo, o ideal para os passeios é que ela esteja sempre abaixo de 1, o que significa maré baixa.

NATAL

Praia de Ponta Negra

Com suas areias amareladas e águas verde-esmeralda, Ponta Negra é a praia mais famosa de Natal. No canto esquerdo, perto da Via Costeira, o clima é mais tranquilo e continua assim até a faixa central. Já no fim, perto da duna do Morro do Careca, concentram-se bares, restaurantes e barracas, a praia ferve e o banho de mar é delicioso sempre.

No quesito badalação, o bairro tem a mesma fama da praia e de quebra por lá estão alguns dos melhores hotéis e restaurantes da cidade. A Via Costeira, que liga o bairro até o Centro, é repleta de resorts que beiram o mar, mas não é um pedaço bom para banho.

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No canto direito da praia, o Morro do Careca tem acesso restrito e só pode ser visto de perto em passeios de Jangalancha (mega-jangadas) que contornam a duna a caminho da praia das Tartarugas. Antes de ter o acesso proibido – a área de restinga é frágil e o excesso de visitantes ameaçava a área – o lugar era muito frequentado por turistas no pôr do sol e por praticantes de esquibunda. 

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Um projeto de engorda da faixa de areia em Ponta Negra deverá ser executado ainda em 2024 para tentar controlar a erosão do Morro do Careca. Com o alargamento, a faixa deve ficar com 100 metros de largura na maré baixa e 50 na maré cheia. É importante estar atento à tábua de marés, porque quando ela está alta acaba engolindo boa parte da faixa de areia.

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Praia do Forte

No centro de Natal, a Praia do Forte tem mar calmo, areia clara e é mais frequentada por moradores de bairros próximos do que por turistas, assim como ocorre em outras praias da região central. Quando a maré está baixa no Forte, os arrecifes ajudam a formar piscinas naturais e a praia se torna uma boa pedida para quem busca sossego, apesar de ter poucas barracas de comida e bebida.

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Mas é muito provável que a principal razão de ir até lá nem seja a praia, mas visitar o lindo Forte dos Reis Magos que tem formato de estrela. A construção militar, ao lado do Rio Potengi, foi construído para proteger o território de invasões estrangeiras no século 18. A visitação é de terça-feira a domingo, das 8h às 16h, e os ingressos custam R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia). 

É também na Praia do Forte, ao fundo, que a Ponte Newton Navarro começa a ligar a região até o bairro da Redinha.

Forte dos Reis Magos, Natal, Rio Grande do Norte
Forte dos Reis Magos (Vlademir Alexandre/MTur/Flickr)

Praia dos Artistas

Assim como a vizinha Praia do Forte, a Praia dos Artistas é mais buscada por moradores, mas tem mais barracas ao longo da praia e vendedores ambulantes. O mar intercala trechos calmos com pedras e outros agitados, onde os surfistas costumam aparecer. No fim de semana e durante a noite, o movimento fica maior no calçadão e na feira de artesanato em frente à praia.

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ARREDORES

Praia de Genipabu

O branquinho das dunas fixas e móveis, que dançam com o vento, compõem um cenário dos mais bonitos de Genipabu, em Extremoz, a 20 quilômetros de Natal. Aqui, subir em um bugue é o passeio clássico que passa por praias, dunas e lagoas.

A visita tradicional a Genipabu também passa pela Lagoa de Pitangui, onde as águas são calmas e você pode fazer passeios de stand up paddle. Já na Lagoa de Jacumã, os hits são praticar esquibunda e embarcar na divertida tirolesa chamada de aerobunda.

Praia de Genipabu, Rio Grande do Norte
As dunas de Genipabu (Jjunoo/Wikimedia Commons)
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Praia do Cotovelo

A areia branca pontilhada por coqueiros e o mar calmo de águas mornas na Praia do Cotovelo ficam em Parnamirim, a 23 quilômetros de Natal. É a primeira praia da Rota do Sol, estrada que segue até a Praia da Pipa. Apesar de ser pouco movimentada, há quiosques e barracas com mesas e duchas. As falésias do lado direito emolduram o pôr do sol e criam um cenário belíssimo. 

A praia surge depois do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, base aérea brasileira para lançamento de foguetes. É possível fazer uma rápida parada e tirar fotos das réplicas dos foguetes e de aeronaves, mas para entrar na base é necessário agendar a visita através dos telefones (84) 3216-1455 / 3216-1304 ou pelo e-mail visitaclbi@gmail.com.

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Praia de Pirangi do Norte

A Praia de Pirangi do Norte, também em Parnamirim, a 25 quilômetros de Natal, é movimentada pelas famílias que frequentam as casas de veraneio e pelos kitesurfistas. Bares e casas de shows, onde se apresentam bandas de axé e forró, contribuem para o agito, que diminui em direção ao sul até chegar na Praia de Pirangi do Sul, sossegada e com ondas fracas.

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Praia de Pirangi, Natal, Rio Grande do Norte
(Alexis Regis/MTur/Flickr)

Mas a grande estrela de Pirangi do Norte é mesmo o curioso Cajueiro de Pirangi. O maior cajueiro do mundo tem anomalias genéticas que causam o crescimento para os lados: seus galhos tocam o chão e ocupam uma área de 9 mil metros quadrados. Lagartos, timbus, abelhas gigantes e outros animais fizeram morada na árvore, que já chegou a produzir 70 mil cajus por ano. As visitas ocorrem todos os dias, das 7h30 às 17h, por R$ 8.

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Praia de Tabatinga 

A 36 quilômetros de Natal, em Nísia Floresta, a Praia de Tabatinga tem uma longa barreira de corais na orla que atrai famílias ao norte, na Tabatinga Baixa, e surfistas e praticantes de kitewave que buscam o mar agitado na região da Tabatinga Alta.

No alto de uma falésia fica o Mirante dos Golfinhos, de onde a vista para a Praia de Tabatinga e a vizinha Praia de Búzios é incrível, mas é preciso ter sorte para conseguir ver o rodopiar dos golfinhos ou as tartarugas, que fazem a desova no local.

Praia de Tabatinga, Natal, Rio Grande do Norte
As falésias cercam parte da praia de Tabatinga (Alexis Regis/MTur/Flickr)

Praia de Camurupim

Ainda em Nísia Floresta, a 40 quilômetros de Natal, grandes piscinas rasas se formam no mar azul da Praia de Camurupim. Quando a maré está baixa, outra atração natural se forma: a Pedra Oca é uma espécie de gruta esculpida nos arrecifes onde os visitantes podem entrar. Na maré alta, a água bate no teto, então é preciso tomar cuidado e sair antes da gruta encher.

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Praia de Maracajaú

Grande parte da fama da Praia de Maracajaú se deve aos parrachos – quando a maré está baixa, conjuntos de corais a sete quilômetros da costa formam belas piscinas naturais em alto mar. Saindo de barco ou catamarã, os mergulhos nas águas cristalinas com os peixinhos são sensacionais.

Em terra firme, a praia a 57 quilômetros ao norte de Natal tem outros encantos, como as dunas e falésias que a rodeiam e a sombra embaixo das árvores na faixa de areia. 

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