Palácio do Catete foi onde Getúlio Vargas saiu da vida e entrou para a história

Edifício histórico já foi sede da presidência e hoje abriga o Museu da República

Por Da Redação
Atualizado em 29 jul 2024, 21h55 - Publicado em 29 jul 2024, 14h00
Palácio do Catete, Museu da República, Rio de Janeiro, Brasil
Escadaria é um dos destaques da visita ao Palácio do Catete (Boaventuravinicius/Wikimedia Commons)
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Lá pelos anos 1850, quando o Rio de Janeiro era a Capital Imperial do Brasil, o Barão de Nova Friburgo adquiriu três casas no chamado “Caminho do Catete” e ali mandou construir um palácio para sua família. Depois de sua morte e da Proclamação da República, o edifício foi adquirido pelo governo de Prudente de Moraes e se tornou sede da Presidência da República.

Conhecido como Palácio do Catete, o edifício passou a abrigar o Museu da República desde que a capital mudou-se para Brasília. A arquitetura do local foi inspirada nos palácios renascentistas italianos em estilo neoclássico, mas a decoração é eclética.

No térreo, as salas para receber visitas do barão se transformaram em espaços burocráticos, como o Salão Ministerial, onde eram feitas as reuniões do presidente.

No caminho para o segundo andar, a escadaria principal é uma galeria com quatro painéis que ilustram alegorias das artes usadas na construção do palácio. Como esse andar era dedicado aos eventos de gala, repare na decoração suntuosa dos salões.

As famílias do barão e dos presidentes moravam, de fato, no terceiro e último andar, que é o mais moderno por ter sido adaptado para cada um dos moradores. É aqui que está o quarto onde Getúlio Vargas “saiu da vida para entrar para a história”, em 1954: o aposento ainda está montado como no dia do suicídio e nele são expostos o pijama, a pistola e a bala.

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Do lado de fora, os jardins são um encanto à parte. São mais de 24 mil metros quadrados que reúnem árvores, palmeiras, um rio artificial, dois lagos, pontes e estátuas – além de um parquinho infantil. 

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Serviço

Para visitar o interior do Palácio do Catete, paga-se R$ 6. O museu fica aberto de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. Já o jardim pode ser visitado gratuitamente todos os dias, das 8h às 18h. É possível chegar até lá de metrô, descendo na estação do Catete, do outro lado da rua. Fique atento ao caminhar por ali à noite. 

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