Continua após publicidade

São Paulo recebe exposição sobre Anne Frank

Mostra traz recriação do esconderijo secreto da garota alemã durante o Holocausto e tem itens fornecidos pelo museu Anne Frank House, de Amsterdã

Por Rebeca de Ávila
Atualizado em 9 ago 2024, 10h19 - Publicado em 9 ago 2024, 10h00
Unibes Cultural, São Paulo
 (Unibes Cultural/Wikimedia Commons)
Continua após publicidade

Em cartaz na Unibes Cultural, na zona oeste de São Paulo, ao lado do metrô Sumaré, a exposição Anne Frank: deixem-nos ser recria o esconderijo feito pela menina alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Chamado de “anexo secreto”, o espaço ficava nos fundos do local de trabalho de Otto Frank, pai da garota, em Amsterdã. A família ficou escondida ali por dois anos. 

Três dias depois de Anne escrever em seu diário pela última vez, em 1944, o lugar foi descoberto e todos os moradores foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. No ano seguinte, Anne e a irmã Margot faleceram de tifo no campo Bergen-Belsen, na Alemanha

A escrivaninha onde Anne escrevia, suas revistas favoritas, sapatos, louças e os móveis foram dispostos exatamente como a garota descreveu no diário, que serviu como matéria-prima para a exposição.

O Diário de Anne Frank foi publicado em 1947 por Otto Frank, que sobreviveu ao Holocausto, e se tornou um dos livros mais lidos do mundo, com mais de 30 milhões de cópias vendidas e tradução para 70 idiomas.

Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Ver essa foto no Instagram
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade

Uma publicação compartilhada por Unibes Cultural (@unibescultural)

A mostra ocupa dois andares do prédio da Unibes Cultural e apresenta outras referências imersivas ao horror nazista, como a simulação da queima de livros na Alemanha.

O museu Anne Frank House, de Amsterdã, emprestou alguns itens para a exposição, como a Estrela de Davi – utilizada por judeus para serem identificados pelos nazistas – que pertenceu à Nanette Blitz Konig, colega de Anne e sobrevivente do Holocausto.

Obras contemporâneas que dialogam com o relato de Anne e a importância de expor a opressão sofrida por outras comunidades fazem passado e presente se cruzarem na exposição. Como é o caso da série Marcados, de Claudia Andujar, que trata da resistência do povo Yanomami. Peças de Leonilson, Marc Chagall e Lasar Segall também fazem parte da exposição.

Serviço

Quando? Até 22 de dezembro. De quarta-feira a domingo, das 13h30 às 19h.

Quanto? R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). Entrada gratuita às sexta-feiras com reserva antecipada. Ingressos no site.

Onde? Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré, São Paulo.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade