Com dunas, praias selvagens e o Parque Estadual de Itaúnas, o vilarejo de Itaúnas é palco de festivais de forró que atraem muitos jovens de outros estados. Há boa gama de pousadas simples e acolhedoras, mas não há caixas eletrônicos ou postos de gasolina (abasteça o carro e saque dinheiro em Conceição da Barra).
COMO CHEGAR
Quem vem pela BR-101 do sul ou do norte deve entrar no trevo de Conceição da Barra e seguir por 14 km até o trevo de Itaúnas. Daí para frente são 21 km em estrada de terra muito batida. Procure manter uma boa distância do veículo à frente, pois a estrada fica bastante empoeirada.
COMO CIRCULAR
O acesso às praias ao norte do distrito de Itaúnas é feito por meio de algumas estradas de terra cheia de bifurcações, nem sempre bem-sinalizadas. Para a Praia do Riacho Doce, a mais próxima do Centro, as placas até ajudam. Já para Costa Dourada e Gesuel, a sinalização diminiu bastante e o caminho fica bem mais complicado. Uma boa solução é chegar até lá com os passeios de bugue ou a cavalo.
ONDE FICAR
A Estalagem Vila Tânia está afastada dos forrós. Já a Pousada Zimbauê, tem quartos bem equipados e café da manhã caprichado e está próxima do agito dos bares e restaurantes.
SUGESTÕES DE ROTEIROS
2 dias – Com dois dias, atravesse a ponte sobre o Rio Itaúnas para subir e descer as dunas em direção a uma das melhores praias do Espírito Santo. Dedique as noites para o animado forró.
4 dias – Com mais tempo, aproveite para conhecer as praias ao norte de Itaúnas: Riacho Doce, Costa Dourada, Coqueiros e Gesuel. Pela sequência, Riacho Doce é a última praia antes da divisa com a Bahia. Nas três seguintes, já no município baiano de Mucuri, a visão de praias sossegadas com vilarejo de pescadores predomina.
7 dias – Há várias formas de conhecer as praias de Itaúnas. Por isso, aproveite para fazer o passeio de bugue, que leva até a Praia Costa Dourada, Praia Dois e Praia de Riacho Doce. O passeio de caiaque ou canoa passa pelo Rio Itaúnas e chega até a Ilha do Dominguinhos.
QUANDO IR
O ano todo.
VIDA NOTURNA
Nas noites quentes de dezembro e janeiro, as pistas gigantes do Bar Forró e do Buraco do Tatu, ambos na vila, lotam de jovens animados por trios de zabumba, triângulo e sanfona – veja a programação em forrodeitaunas.com. O Festival Nacional de Forró, na segunda quinzena de julho, promove grupos locais e recebe músicos de todo o país. Ao longo do ano, o gênero deixa de ser a única trilha-sonora da vila e o bate-coxa dá lugar ao samba-rock e à MPB nos bares menores.