Uma família passeia de gôndola pelos canais de uma Veneza com águas transparentes, um casal faz selfie em frente à estátua da Vitória de Samotrácia com um chafariz ao fundo, um vulcão entra em erupção em plena avenida, um morador de rua empunha um papelão onde está escrito: “Meus filhos foram sequestrados por alienígenas e preciso de US$ 0,50 para fazer aulas de caratê”. Em Las Vegas, se diverte mais quem se entrega de corpo, alma e dólares a essa experiência bizarra de supressão da realidade.
A rua onde tudo isso acontece, a famosa Las Vegas Boulevard, ou simplesmente Strip, são os 6,8 quilômetros mais extravagantes, exagerados e por vezes cafonas que nenhum outro lugar do mundo conseguiu copiar. Erguida em pleno deserto, Vegas nunca deixou de se reinventar. Mesmo que a mítica tenha sido erigida em torno dos cassinos, hoje os caça-níqueis e as mesas de blackjack são uma atração a mais na cidade.
Mas, pra começo, um pouco sobre o modo de usar, e, perdoe-me, aqui vai uma má notícia: você caminhará loucamente dentro dos imensos resorts e no trajeto de um para o outro. Atravessar uma rua não é tarefa rápida como os mapas podem dar a entender. Mesmo que os hotéis sejam vizinhos, o percurso implicará uma boa pernada, subir e descer escadas rolantes, cruzar passarelas. E, no verão, com o sol de 40 °C, fica quase insuportável. O que ameniza esse camelar é que alguns resorts estão conectados por monorails gratuitos, o que pode ser uma estratégia na hora de visitá-los.
No lado oeste da Strip, são eles: o Mandalay Bay, o Luxor e o Excalibur, os primeiros que surgem para quem vem do aeroporto; em seguida o Park MGM (antigo Monte Carlo), o Aria, o Vdara e o Bellagio; mais ao norte, o Mirage e o Treasure Island. Já no lado leste da Strip há uma linha de monorail que é paga (com opções de passe de 24 horas até 7 dias) e para em sete pontos nos fundos de alguns resorts: começa no MGM e termina no SLS.
Ônibus de linha também é prático (US$ 8 por um passe de 24 horas), apesar dos engarrafamentos; a linha SDX, que para em menos pontos, é o jeito mais econômico de chegar ao Downtown, o Centro Antigo da cidade.
Na hora de se locomover, o negócio é variar: do MGM até o SLS, de monorail; do Aria até o Mandalay Bay ou o Wynn, de táxi (espere gastar entre US$ 10 e US$ 20 mais gorjeta por uma corrida); do Mirage até o Bellagio, de ônibus (ou a pé, aproveitando para entrar no Caesars e no Forum Shops, que fica entre os dois); se você ficou com preguiça só de pensar em ter de articular isso tudo, prefira táxi.
Nos últimos anos, Caesars e MGM, os dois grandes conglomerados que são donos de 22 resorts na Strip e arredores, vêm notando uma mudança no público: há cada vez mais famílias vindo de férias, um perfil mais afeito a atividades ao livre, coisa que nunca foi o forte de Vegas.
A resposta do Caesars a essa demanda veio com a inauguração de uma rua de pedestres entre os resorts Flamingo e The LINQ Hotel, com restaurantes, bares, lojas e, coroando isso tudo, a maior roda-gigante do mundo, The Linq, com 550 metros de altura.
O MGM construiu, atrás dos resorts New York-New York e o Park MGM, um grande parque, o The Park Vegas, com inspiração na cidade de Nova York. O local conta com uma arena para shows, restaurantes e até uma versão da Brooklyn Bridge.
Ainda sobre The Linq, o passeio é mais bonito à noite, com a cidade iluminada. Se quiser deixar para abrir os trabalhos etílicos dentro de uma das cápsulas, embarque a partir das 22 horas, quando um open bar é montado. A volta completa dura 30 minutos, e se, por exemplo, você embarcar às 22h15, quando der 22h30 sua cápsula estará no topo, bem no início de uma nova sessão do balé das fontes do Bellagio, que acontece a cada 15 minutos depois das 19 horas.
Resortlândia
Mas, afinal, onde é melhor ficar? O olho dos acontecimentos são os 2 quilômetros que separam o Aria do Venetian, o que inclui o marco zero informal da Strip, as fontes do Bellagio. Mas dá para esticar essa régua uns 2 quilômetros ao norte e incluir o Wynn e o SLS, eleitos os resorts mais bonitos por este que vos escreve.
Voltando ao início da Strip, vamos a um breve perfil de alguns resorts:
Mandalay Bay
A fachada dourada do Mandalay Bay, com seus 3 309 quartos (vai vendo), guarda alguns hits, sendo o principal o espetáculo Michael Jackson: ONE, do Cirque du Soleil. Na balada The Light, os acrobatas do Cirque também dão as caras em performances no pole dancing e escalando paredes. O Mandalay também tem a maior área de piscinas dentre os resorts, sendo uma delas com ondas e areia da praia. Em 2017 o resort foi notícia devido um trágico episódio em que um atirador fortemente armado descarregou milhares de tiros que mataram 58 pessoas que participavam de um festival em frente ao hotel.
Luxor
A esfinge na fachada e o formato de pirâmide do prédio são uma ode ao kitsch. Fora isso, há uma exposição bacana sobre o Titanic, com exibição de louças, artefatos do navio resgatados do fundo do mar, sendo um deles um pedaço enorme do casco, e recriações de ambientes como a escadaria principal e cabines da primeira e terceira classes.
MGM
O MGM é um resort de dimensões transatlânticas: tem 6.198 quartos (o maior de Vegas), um dos maiores nightclubs dos Estados Unidos, o Hakkasan, e uma das pool parties mais fervidas, a Wet Republic. DJs famosos como Tiesto e Steve Aoki são figuras frequentes nas duas casas. Superlativa também é a Grand Garden Arena, com capacidade para mais de 16 mil pessoas e que recebe lutas do UFC e grandes shows como o do Rei Roberto, que já gravou seu DVD ali.
Park MGM e NoMad
O Park MGM, o mais novo resort da Strip, substituiu o antigo Monte Carlo. Seus 2700 quartos passaram por uma reforma geral. Os grandes chamarizes do lugar são a famosa megastore de comida italiana, Eataly, e o bar e nightclub On The Record. Junto ao empreendimento foi construído um segundo hotel, o NoMad, com “apenas” 293 quartos. Com decoração mais clássica, que segue o mesmo conceito dos empreendimentos de Nova York e Los Angeles, o novo NoMad possui um dos bares mais aconchegantes da Strip e um impressionante restaurante, com dezenas de estantes que abrigam 25 mil livros! Vale muito conhecer!
Na mesma calçada, subindo a Strip você chega ao City Center, um conjunto de prédios à la Manhattan que fez muita gente rever conceitos acerca da breguice de Vegas. Chamam atenção o shopping Crystals, por sua fachada de aço estriado e ângulos pontiagudos, que está colado às torres residenciais Veer, com design inclinado e assimétrico. Atrás deles está o resort Aria (veja a seguir).
Aria
O Aria, com 4 mil quartos, é o maior resort do complexo. Além dos 16 restaurantes, tem a área de piscina mais clean e aconchegante dos hotéis da Strip. Nos quartos, as cortinas abrem e fecham a um toque de interruptor, mas muita atenção ao frigobar: qualquer coisa removida dele por mais de 60 segundos é automaticamente debitada do seu quarto – e isso acontece em outros hotéis; informe-se.
The Cosmopolitan
Mais à frente, no The Cosmopolitan, existe um lustre no bar Chandelier do qual só há uma coisa a dizer: é bafo! De fora dá a impressão de ser uma cortina de luzinhas, mas de dentro nota-se que são cordões de um megalustre feito de contas de vidro que escorrem do teto ao chão. E os adeptos do boatismo não devem perder uma noitada no Marquee.
BALANCE O SEU ESQUELETO
Em cada um dos três andares do Marquee (marqueelasvegas.com) toca um som diferente, adoro dançar ali.”
Nicolette Pantaleo, dançarina e guia do Museu do Neon
Bellagio
O mitológico Bellagio é um clássico, muito por conta das fontes. O lugar mais bacana para vê-las é do alto da Torre Eiffel, do outro lado da rua, ou do bar/balada Hyde, dentro do Bellagio. Na recepção, as 2 mil flores de vidro no teto do artista Dale Chihuly são lindas, ainda que não tenham o aroma das que são cultivadas no jardim de inverno.
A belíssima área da piscina com fontes e ciprestes pode ser vista dos corredores. No Jean Philippe Patisserie, impressiona a cascata de chocolate que escorre do teto ao chão, passando por pratos de vidro, a qual o Guinness Book já reconheceu como a maior do mundo.
Caesars
O Império Romano é o tema da decoração do Caesars, um decano da Strip. Com reproduções do David de Michelangelo e do imperador Augusto, o lugar vem se renovando. A empreitada tem como sócios Nobu Matsuhisa, dono da famosa rede de restaurantes japoneses que tem uma filial no hotel, e o ator Robert De Niro. O chef Gordon Ramsay tem ali sua franquia de pub, que serve ótimos hambúrgueres, e o famoso Hell’s Kitchen.
No pátio do Caesars, uma tenda de circo abriga o show mais debochado, descarado, divertido e politicamente incorreto do momento, Absinthe. Em um picadeiro minúsculo e a poucos centímetros da plateia, um mestre de cerimônias meio Borat faz piadas sobre republicanos, gays, alemães e com qualquer cristo com quem ele cisme sentado nas primeiras fileiras. Ter inglês avançado ajuda, mas não é fundamental porque entre uma piada e outra rolam números acrobáticos que não perdem nada para os do Cirque.
Wynn
Quando se avista o hotel, a excitação visual da Strip fica mais moderna e futurista graças ao design côncavo do prédio e também pelo desenho do shopping em frente, o Fashion Show Mall, que lembra uma espaçonave estacionada.
Dentro do Wynn a decoração é carregada, exagerada, mas é um clima onírico que nunca desembesta para o cafona. Um dos lugares mais bacanas é o Lake of Dreams, um lago artificial para onde se debruçam as varandas de dois ótimos restaurantes, o Lakeside e o SW Steakhouse, mais o bar Parasol Down.
Quando a noite cai, a cada meia hora o lago ganha marolinhas e fica todo iluminado por uma luz azul eletrizante. Na sequência, duas esferas começam a flutuar e emitem sons que lembram um diálogo de teletubbies. É rápido, e a cada meia hora acontece um show diferente. No andar do cassino há uma varanda de onde se pode assistir à performance sem precisar sentar nos restaurantes.
The Cromwell
Com apenas 188 quartos, o primeiro impacto do The Cromwell é no check-in: no lugar das comuns filas homéricas, ali você é convidado a sentar na mesa do concierge. Os quartos tem estilo vintage, com acabamento de couro em quase todos os móveis, piso de madeira escura, papel de parede preto com desenhos violeta, tudo é tão dark que pode acontecer de o hóspede nem notar existe uma televisão de 55 polegadas emoldurada na parede. A cama king é sensacional.
O que dá o que falar lá é o restaurante da chef-celebridade Giada de Laurentiis, uma espécie de Nigella Lawson da TV americana, o GIADA. O lindo salão fica em uma esquina com janelões que dão para uma vista lateral das fontes do Bellagio.
Mas o lugar mais fantástico do hotel é o terraço da piscina em que funciona o Drai’s, uma superbalada. As palmeiras e os móveis pink compõem o estilo Miami meets Vegas. Nas laterais se enfileiram cabanas com TV, sofá e hidro privê. Contígua à piscina há uma pista de dança, configuração comum em muitos nightclubs, o que acaba dando um clima oba-oba para as noitadas: há o povo que vai montado, mas há quem prefira ficar dançando dentro da piscina de biquíni e calção.
Um porém: se você não pretende se jogar na pista do Drai’s, é melhor evitar quartos acima do quinto andar, já que a acústica do club não parece ter sido pensada para quem só quer dormir.
SLS
Outro hotel badalado é o SLS, que fica no lugar do antigo Sahara e que passou por uma reforma de US$ 420 milhões em seus 1 613 apartamentos. O cassino é quase ofuscado pela linda decoração dos restaurantes, bares e lojas, muitos deles com o dedo de Philippe Starck. Quatro das maiores suítes foram desenhadas pelo cantor Lenny Kravitz. Essa pegada vintage/butique é inédita na cidade e pretende atrair um público moderninho, que antes torcia a cara para Vegas.
Máfia no museu
O imaginário visual da cidade está muito atrelado às fachadas coloridas e piscantes dos cassinos, mas, à exceção do Flamingo e do Circus Circus, essa já não é uma realidade da Strip. A 7 quilômetros de lá, no Centro Antigo, no Downtown, essa aura se preserva.
No trecho oeste da Freemont Street, cassinos como o Binion’s e o Four Queens seguem piscantes e valem a visita para conhecer esse lado old school. O telão de LED que cobre esse trecho inteiro da Freemont causa um certo curto-circuito visual, ainda mais com as projeções coloridíssimas. Embaixo dele se enfileiram bares, artistas de rua, go-go girls e boys, banquinhas que vendem todo tipo de bugigangas e uma tirolesa.
Ao sair desse pedaço, causa impacto ver que a Freemont vira uma rua “normal”, sem estímulos, deserta. Para quem se interessar em ter uma experiência menos frenética, de ruas vazias, há hotéis bacanas por lá, como o Downtown Grand. E, por ironia, é justamente o que está fora do lado histriônico da Freemont que faz valer uma visita ao Centro.
A 1 quilômetro dali está o imperdível Museu do Neon, que traz a história dessa estética na cidade. Em um terreno a céu aberto, cerca de 150 neons, muitos em estado de sucata, podem ser conhecidos em ótima visita guiada.
A duas quadras da Freemont está o Museu da Máfia, que conta a história do crime organizado nos Estados Unidos. Instalado em um prédio onde funcionou um tribunal de Justiça, lá está o muro de tijolos trazido de Chicago em que sete membros da quadrilha de Bugs Moran foram fuzilados a mando de Al Capone. É fácil dedicar umas três horas ao rico acervo.
No trecho leste da Freemont encontra-se o Container Park, um shopping a céu aberto com várias lojas pop-up que se revezam de tempos em tempos. Uma vida noturna ainda incipiente está surgindo ali, com bares, pubs e um teatro.
Nota-se que os resorts estão virando apenas uma atração a mais, mas, em se tratando da espetacular Vegas, isso está longe de ser pouco.
COMO UM LOCAL
Bastam 25 minutos a oeste da Strip para chegar às montanhas vermelhas e iridescentes do Red Rock Canyon (redrockcanyonlv.org), ótimo lugar para caminhadas. Fontes naturais são uma das razões de Vegas existir, por isso uma visita ao Springs Preserve é tão bacana. Há área para recreação a céu aberto, museu, feira livre e festivais de música e comida.”
James P. Reza, Natural de Vegas, é editor da seção Ask a Native do portal Vegas Seven
Bônus: pertinho de Las Vegas, a um par de horas de carro, fica o Parque Nacional do Grande Canyon, definitivamente o melhor passeio em toda a região. Não muito distante, fica a igualmente interessante represa Hoover Dam. Aproveite sua ida à Las Vegas para conhecer também os parques nacionais de Zion e de Bryce, o Monument Valley, o Antelope Canyon e o Horseshoe Bend e a cidade de Sedona.
Guia VT
Ficar
Quase todos os resorts de Vegas cobram entre US$ 18 e US$ 25 de resort fee, taxa que cobre acesso à academia, piscina e wi-fi. O Mandalay Bay tem uma área de piscina gigantesca; seu vizinho Luxor é famoso pela arquitetura faraônica (literalmente). No Aria, o décor é mais contemporâneo. O Bellagio e o Caesars Palace são dois clássicos. O The Cromwell é um pequeno hotel-butique que abriga uma das baladas mais top, o Drai’s, e o restaurante mais comentado, o Giada. O complexo que acolhe o Wynn & Encore Resort tem um dos shoppings mais chiques do pedaço. O SLS tem o dedo de Philippe Starck em quase tudo. O Downtown Grand fica a um pulo da Freemont, em Downtown.
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Comer
O Wynn abriga o lindo Costa Di Mare, de culinária mediterrânea. No SLS, o Bazaar Meat by José Andrés cultua receitas à base de carne e o Giada serve confort food italiana.
Dentro e fora dos resorts, você encontrará uma miríade de opções de restaurantes, cafés e bares. Para onde quer que olhe, você verá um turista fazendo uma boquinha, mastigando e bebendo algo. Mais ou menos como Brad Pitt em Onze Homens e Um Segredo.
Por aqui, há todo tipo de especialidade: chinesa, japonesa, carnes, grelhados, pescados, italiana, mediterrânea, espanhola, tex-mex e até brasileira. A lista é longa e os preços, na média, não assustam.
Um dos símbolos gastronômicos de Las Vegas são os gigantescos bufês de comida, que incluem no cardápio opções como camarões, lagostas, pernas de caranguejo, carne de Kobe e pasta.
Quem quiser algo mais sofisticado e com serviço personalizado encontrará boas casas, comandadas por chefs estrelados e com sommeliers administrando cartas de vinho impecáveis.
Passear
No Downtown, vale ver o Neon Museum e o Mob Museum, que conta a história da Máfia americana. Entre os shows do Cirque du Soleil, existe o Michael Jackson: ONE, no Mandalay Bay. Se você tiver de assistir a apenas um, veja Love, homenagem aos Beatles, no Mirage. Veja os espetáculos que estão em cartaz aqui.
Para os adultos, o X Rocks tem a temática de rock e as dançarinas fazem topless. Absinthe combina acrobacias e piadas politicamente incorretas. Para ingressos no dia do show com desconto de até 50%, procure a Tix4tonight.
Agitar
O agito acontece em baladas como a XS, no Wynn e no Brooklyn Bowl Vegas, com show ao vivo. Em um único dia dá pra ir a três pool parties durante o dia e três baladas à noite com a Nite Tours, que leva a turma em ônibus com som no talo e bebidas.
Comprar
O Las Vegas North Premium Outlets, em Downtown, tem TAG Heuer e Armani Exchange entre suas 150 lojas. O The Linq tem multimarcas como a Kitson e uma loja bacanérrima da Polaroid. O shopping The Crystals tem de Stella McCartney e Tom Ford pra cima; a Esplanade, no Wynn, tem Alexander McQueen, Dior, Chanel… E o Fashion Show tem quatro andares e âncoras como Macy’s e Nordstrom.
Como chegar
Turistas que partem de cidades como Los Angeles podem chegar por via terrestre através da rodovia interestadual I-15, percorrendo seus 450 quilômetros de distância em aproximadamente quatro horas. Para chegar de ônibus, há empresas como a Greyhound, que conectam a cidade a Phoenix, Los Angeles e Salt Lake City.
Há diversas formas de circular por aqui. Táxis são a forma mais prática e rápida, com pontos no recolhimento de bagagens do terminal. Daqui, também partem com frequência uma boa quantidade de vans, para conveniência dos passageiros.
Para quem deseja alugar carros, o gigantesco McCarran Rent-a-Car Center funciona 24 horas. Outra opção é fazer os traslados espalhafatosos que caracterizam a identidade local com limusines, sedãs e SUVs.
Prepara!
Melhor época
O ano todo. No entanto, é preciso estar atento aos meses de verão, entre junho e setembro, quando as temperaturas podem chegar aos 40 graus.
Dinheiro
Dólar.
Língua
Inglês. Muitas pessoas falam espanhol.
Fuso
-4h (horário de Brasília).
Saúde
Nenhuma vacina específica é necessária para entrada no país
Documentos
É necessário que passaporte seja válido pelo período de permanência nos EUA. Visto também é exigido – saiba como tirá-lo aqui.