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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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6 dicas para quem viaja usando o AirBnb

Não precisa ter medo de usar o aplicativo

Por Adriana Setti
Atualizado em 3 fev 2021, 14h51 - Publicado em 5 jan 2015, 09h52

Em 2014, usei o site/aplicativo AirBnb para a maioria das viagens que fiz: Sul da França, Lituânia, África do Sul, Londres… Mas foi na Austrália que o site mais revolucionário de aluguéis por temporada de todos os tempos salvou a minha pele. Se um hotel barato (e não necessariamente bom) por lá custa no mínimo US$ 100, um studio charmosinho pode sair por uns US$ 80.

Tudo isso pra dizer que, depois de usar o AirBnb com muita frequência e em diferentes partes do mundo, peguei algumas “manhas” que gostaria de compartilhar com vocês:

1. Procure os estabelecimentos comerciais fora do AirBnb

O AirBnb foi originalmente concebido para que “pessoas físicas” tenham à mão uma plataforma para alugar quartos ou suas próprias casas a outros viajantes, num ambiente de rede social. Mas o site cresceu absurdamente (já são mais de 25 milhões de usuários!), revolucionou o jeito como as pessoas se hospedam mundo afora e, obviamente, virou uma ferramenta para alavancar negócios. Hoje em dia, o AirBnb está repleto de empresas de aluguel de apês por temporada que se escondem atrás de perfis pseudo-pessoais. Em alguns casos, dá pra sacar isso rapidinho.

Na Croácia, por exemplo, muitos apartamentos tinham nome (“Petrovik Apartments” e coisas do gênero). Nesse caso, vale mais a pena tentar encontrar o mesmo apê fora do AirBnb (Google, conhece?), para escapar da taxa de reserva salgadinha cobrada pelo site. Já fiz isso várias vezes e encontrei os mesmos lugares no Booking.com – que não cobra taxa.

2. Dê preferencia aos anfitriões com avaliações

Essa dica é ultra óbvia. Mas não custa martelar. É verdade que um novato nunca vai ter avaliações no AirBnb, e que eles também merecem voto de confiança. Mas não há dúvidas de que as suas chances de ser dar bem sempre são mais altas se o anfitrião somar um bom número de avaliações.

Mesmo que a pessoa não tenha muita história como anfitrião, é importante que tenha pelo menos boas referências como hóspede.

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3. Leia com atenção as regras da casa (e pule fora dos muito “complicadinhos”)

As regras que um anfitrião define sobre a sua própria casa pode dizer muito sobre a sua personalidade. Cabe a você avaliar o que é normal e o que já começa a ser falta de jogo de cintura.

Na minha opinião, é totalmente esperado que o anfitrião não permita que você traga convidados, que não faça barulho a partir de determinada hora ou que não abuse da cozinha (não tem cabimento fazer uma feijoada na casa dos outros, certo?). Mas daí a definir um tempo máximo para o banho, ter horários rígidos para tudo ou normas exóticas… estou fora!

4. Cheque a localização com lupa

Muitas vezes, o endereço do imóvel é indicado apenas com um círculo no mapa. Em certas ocasiões, isso basta para saber se a localização é boa. Em outras, especialmente em cidades grandes, saber o ponto exato pode fazer bastante diferença, tanto na distância até o transporte público como na segurança.

Tente saber mais sobre a localização através das avaliações dos outros hóspedes e, se for o caso, peça mais detalhes ao anfitrião. Investigando com mais calma já escapei, por exemplo, de ficar no alto de uma ladeira inclinadíssima (viajando sem carro) – algo que nunca teria detectado pelo mapa convencional.

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5. Em cima da hora, dê preferencia às “reservas imediatas”

O grande ponto fraco do AirBnb é, ao meu ver, ter que esperar por uma resposta do anfitrião. Muita gente simplesmente não atualiza o calendário e depois responde dizendo que o imóvel já está ocupado – mimimi! Às vezes, isso demora dias, ou não rola nunca – mimimi máximo!

Para reservar um apê em Londres, por exemplo, tive pelo menos meia dúzia de respostas negativas, algumas super lentas, e demorei uma semana até fechar negócio. Só não desisti porque fiz isso com meses de antecedência. Ou seja, se você tem pressa, o melhor a fazer é focar nos imóveis que oferecem “confirmação imediata” (recurso indicado com um raio amarelo na foto principal do lugar).

6. Não deixe de fazer uma avaliação do seu anfitrião

Justamente por causa do item 2, é muito importante para o anfitrião (e para os outros viajantes) que você deixe a sua opinião. Além do mais, a sua avaliação por parte do anfitrião só aparecerá no seu perfil se você escrever um comentário sobre a sua estada (e isso conta pontos pra você). Por isso, por mais falta de tempo ou preguiça que você tenha, reserve dois minutos para dar um retorno ao seu anfitrião. É parte do jogo.

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