A ilha grega de Creta: um aperitivo
Santorini, Mikonos ou Paros são ilhas que, com um pouquinho de pressa, podem ser dadas por conhecidas em dois ou três dias. Creta é outro papo. A maior das ilhas gregas demora pelo menos dez dias para entregar o jogo e toda uma vida para se dar por completo. É um pequeno mundo. Acabo de passar quatro dias por lá e, como já imaginava antes mesmo de chegar, voltarei. Se você também pensa a ir a Creta em pouco tempo, pode até pensar em fazer um roteiro parecido. Para mim, funcionou como um ótimo aperitivo.
A capital da ilha, Heraklion, não é grande coisa. Mas, além de abrigar uma fortaleza veneziana, tem ótimos restaurantes de peixes e frutos do mar (baratíssimos) e fica a quinze minutos de carro do famoso palácio de Knossos, o maior complexo de ruínas da civilização minoica (conhecido mundialmente pela lenda do minotauro). Como o nosso barco (vindo de Santorini) chegou à noite, nos hospedamos na cidade, jantamos como reis e, ao dia seguinte, alugamos um carro.
Após uma visita às ruínas do palácio de Knossos (onde passamos umas duas horas), tocamos em direção a Chaniá, 130 quilômetros adiante. No caminho, paramos em um belo restaurante com vista para o mar. Com um pouco mais de tempo, teríamos parado também na bela cidade de Rethminio.
Chaniá será um post à parte. Mas já adianto: feita de mansões venezianas que contornam um lindo porto antigo, a cidade está facilmente entre as cinco mais charmosas da Grécia.
Tendo Chaniá como base. Fizemos bate e voltas a algumas praias absolutamente deslumbrantes. Uma delas, Elafonisi, é certamente uma das mais bonitas da Europa. Se você acha que eu estou exagerando, espere os próximos posts.
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