Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas

A Transilvânia é incrível, parte 4: o castelo de Peles

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h43 - Publicado em 22 jun 2013, 13h15

 

Peles: qualquer semelhança com os castelos da Rota Romântica alemã não é mera coincidência

Peles: qualquer semelhança com os castelos da Rota Romântica alemã não é mera coincidência

O “castelo do Drácula” pode até ser o mais famoso. Mas, em termos de beleza, nada se compara ao de Peles, o grande hit da Transilvânia, na cidadezinha de Sinaia (a 142 quilômetros de Bucareste). Se você já esteve na Rota Romântica da Alemanha, terá certa sensação de déjà vu. Não é por acaso.

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Esquilinho fofo no bosque que cerca o castelo

Esquilinho fofo no bosque que cerca o castelo

Peles: 39 anos para ficar pronto
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Peles: 39 anos para ficar pronto

Fonte do jardim do castelo de Peles

Fonte do jardim do castelo de Peles

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Três segundos de sol no pátio interno do castelo

Três segundos de sol no pátio interno do castelo

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A torre principal do castelo

A torre principal do castelo

Jardim em frente ao castelo
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Jardim em frente ao castelo

Noivos em ensaio fotográfico (curiosidade: os romenos, ao contrário de nós, não casam em maio por superstição, então junho é o mês da loucura casamenteira e eles estão por todas as partes fazendo suas fotos nupciais)

Noivos em ensaio fotográfico (curiosidade: os romenos, ao contrário de nós, não casam em maio por superstição, então junho é o mês da loucura casamenteira e eles estão por todas as partes fazendo suas fotos nupciais — reparem na textura do paletó do moço)

Jardins do castelo de Peles

Outro ângulo do jardim

Cores do bosque

Cores do bosque

A torre do castelo vista de longe

A torre do castelo vista de longe

Estradinha com muuuuitas curvas até Brasov

Estradinha com muuuuitas curvas até Brasov

 

Construído em 1875 em estilo renascentista germânico, foi concebido para servir de residência de verão ao monarca Carol I. Mas o empenho foi tanto que a obra demorou 39 anos e só ficou pronta meses antes do rei passar desta para uma melhor. Coube à rainha, depois disso, espairecer decorando seus 160 cômodos com um pout pourri de estilos mundiais que vão do florentino ao turco, passando pelo austríaco. O interior é uma loucura. E também vale saber que foi o primeiro castelo europeu equipado com calefação – você pensa que os romenos brincam em serviço?

 

O ditador Nicolae Ceausescu, que não é bobo nem nada, adotou o castelo como sua casa de campo durante o seu interminável governo (de 1967 a 1989) e recebeu ali gente bacana como o presidente americano Richard Nixon e o ditador líbio Moamar Gaddafi.

 

Para visitar o seu interior, é possível fazer uma visita guiada de 40 minutos em inglês (ou francês, ou russo ou alemão) ou percorrer os seus cômodos por conta própria com a ajuda de um roteiro distribuído na porta com algumas explicações básicas(entenda se puder). O castelo está cercado de lindos bosques, por onde é uma delícia passear. Para a maior parte das pessoas, a cidade de Brasov, a 44 quilômetros (por uma estradinha cheia de curvas), é a base para visitar o castelo.

 

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