Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas

Dez dicas para curtir o melhor de Atenas (deixando o pior de lado)

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h45 - Publicado em 18 out 2012, 10h06

Troca da guarda tradicional na Praça Syntagma: vá visitar, mas não invente de hospedar-se por ali

 

 

Fico irritada quando alguém diz que acha Atenas um lugar inóspito. Mais ainda quando alguém diz que não vale a pena passar mais do que um ou dois dias na cidade. Gente, calma lá. A capital grega fez um esforço titânico para se tornar agradável, tendo como pretexto os Jogos Olímpicos de 2004 e, ao meu ver, conseguiu. Quem a conheceu antes disso (e não gostou) tem quase a obrigação moral de conceder-lhe outra chance. Seu museu arqueológico, inteiramente renovado, é um dos mais importantes do mundo. Ruínas monumentais do berço da civilização ocidental estão ali – e em pé. Come-se divinamente. A vida noturna é tremenda. Do que mais você precisa?

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Museu Nacional Arqueológico, um dos mais importantes do mundo, totalmente restaurado e modernizado: vá com calma e com tempo que ele merece

Quer gostar da cidade? Então anote essas dicas:

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1. A Acrópole é cercada por uma enorme área exclusiva para pedestres, que abrange os bairros de Plaka e Monastiraki. Hospedando-se por ali (ou pertinho dali) você poderá curtir o melhor de Atenas a pé, flanando sobre ruas pavimentadas com mármore.

 

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Mesinhas na rua (sob as parreiras) no bairro de Monastiraki: de-lí-ci-a

2. Ainda que o Copacabana Palace de Atenas (o hotel Grande Bretagne) esteja localizado na Praça Syntagma, é sensato não se hospedar em suas imediações. Endereço do parlamento grego, a praça é o epicentro das manifestações em decorrência da crise econômica na qual o país se encontra. Enquanto isso, quem se hospeda nos arredores da Acrópole mal notará caso algum protesto aconteça.

 

3. Chegue à Acrópole antes das 10 da manhã, hora aproximada da chegada dos cruzeiristas, ou visite o lugar no fim da tarde. Ambas as opções também são espertas para driblar o calor.

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Templo de Zeus Olímpico: sente a tranquilidade

4. O bom de Atenas não se resume à Acrópole. Um passeio pela sombreada Ágora Antiga, acessível por um caminho que desce diretamente da “pedra sagrada”, não só é muito mais agradável do que a Acrópole em si como também guarda ruínas tão ou mais impressionantes.

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5. Assim como na Ágora Antiga, no Templo de Zeus Olímpico também é possível ter momentos de paz, longe das multidões da Acrópole. Não menospreze. Não perca. A entrada da Acrópole dá direito a tudo isso, conserve o bilhete!

 

Beleza pura (sem muvuca) no templo de Hefesto, na Ágora Antiga

6. O novo museu da Acrópole e o Museu Arqueológico são visitas obrigatórias. O primeiro pode ser visto em umas duas horas. Já o segundo, demanda muita calma. Reserve pelo menos uma tarde inteira.

O novo museu da Acrópole: o tamanho desde fora asusta, mas pode ser visto em horas de visita

 

7. Como em qualquer cidade grande, alugar um carro em Atenas é roubada.

 

Se liga no tamanho da cidade: carro = stress

8. Use o ótimo metrô da cidade para os grandes deslocamentos quando for possível. É barato e, de quebra, você dribla o trânsito.

 

9. Andar de táxi em Atenas é barato. Desde que, assim como em qualquer outro lugar do mundo, você se assegure de que o taxímetro está ligado.

 

10. A exceção quanto ao preço do táxi é o traslado ao aeroporto, que é longérrimo da cidade (dá uns 40 euros). Quem estiver com o orçamento apertado pode pegar um confortável trem até o centro.

 

 

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