Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas

Franschhoek, a (minha) base perfeita para conhecer a região dos vinhos da África do Sul

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h39 - Publicado em 24 mar 2014, 15h25

 

A pequena Franschhoek vista de cima

A pequena Franschhoek vista de cima

 

 

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Todos os caminhos levam ao vinho

Todos os caminhos levam ao vinho

 

Você pode conhecer as famosas “winelands” como um programa de bate e volta e Cape Town – dá até pra pegar um busão de dois andares básico que leva e traz. Mas, tendo tempo, não cometa esta heresia. Além de elaborar tintos, brancos e espumantes espetaculares, a região produtora de vinhos da África do Sul tem uma das paisagens mais espetaculares do país (e olha que por ali é páreo duríssimo). Vale curtir com calma, muita calma: vinho não combina com correria.

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A base mais convencional costuma ser Stellenbosch, a maior cidade da região, que tem acomodação democrática em termos de preço e bastante vida em torno da sua universidade. Mas vá por mim: a pequena Franschhoek, com apenas 13 mil habitantes e cercada de de montanhas, é ainda melhor.

 

Fim de tarde nos arredores de Franschhoek
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Fim de tarde nos arredores de Franschhoek

Franschhoek quer dizer “cantinho francês”. Sem falsa modéstia, a cidade se autodefine como a capital gastronômica da África do Sul. Faz todo sentido. Em meros quarteirões estão restaurantes como o Tasting Room, um dos melhores do país, Reubens e muitos outros (além daqueles espalhados pelos arredores, instalados nas próprias vinícolas).

 

A cidade vive por e para o vinho e tem um dos esquemas mais práticos e gostosos para quem quer degustar, degustar e degustar. O Wine Tram é um bondinho que funciona no esquema “hop-on hop-off” (ele traça um trajeto determinado e você sobe e descer na parada que quiser). Custa US$ 15 por pessoa por dia e inclui algumas degustações — mão na roda para não beber e dirigir.

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O Wine Tram (mão na roda)

O Wine Tram (mão na roda)

Dentro das vinícolas o também é tudo muito prático: você escolhe o tipo de degustação através de um cardápio, paga uma pequena taxa, prova os vinhos e pronto. Se quiser comprar, ótimo (em alguns casos, quem compra algo significativo não paga a degustação). Se não, ótimo também. O sistema assim de objetivo é um excelente remédio anti-constrangimento (sou muito caipira ou você também fica se sentindo na obrigação de comprar uma garrafa quando a degustação é informal e/ou gratuita?).

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E dá-lhe paisagem

E dá-lhe paisagem

 

Mais um ângulo dos arredores da cidade, escoltada pelas montanhas

Mais um ângulo dos arredores da cidade, escoltada pelas montanhas

Outra razão do meu amor por Franschhoek foi o achado onde fiquei hospedada: uma fazendinha em pleno centro da cidade (8 minutos a pé da rua principal e do supermercado) chamada Reeden Lodge. São oito chalés espalhados por um terreno enorme onde pastam ovelhas, vacas e cavalos. Todos eles têm cozinha e churrasqueira e uma piscininha à beira de um lago faz as vezes de área social (social que não houve, já que estive por lá em dias ultra tranquilos e tive o lugar praticamente privê). O meu, de um quarto, custou US$ 70 por noite. Fiquei duas noites, mas teria me largado por lá vários dias e tivesse mais tempo.

A entradinha singela do chalé

A entradinha singela do chalé

 

Visita matinal no meu chalé do Reeden Lodge

Visita matinal no meu chalé do Reeden Lodge

 

O gramadão por onde se espalham os chalés do Reeden (olha a vista!)

O gramadão por onde se espalham os chalés do Reeden (olha a vista!)

 

Piscininha à beira do lago

Piscininha à beira do lago

No próximo post, falarei  sobre as vinícolas que achei mais incríveis . Me aguarde.

 

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