Hanói, a capital do Vietnã: cenas da vida
Hanói, a capital do Vietnã, não funciona nos moldes da lógica ocidental. Não tente, portanto, entendê-la com base em seus parâmetros e referências. Viver Hanói é abraçar o perigo de morrer atropelado a cada cruzamento, o barulho infernal, a doçura das floristas, os aromas nunca dantes respirados, o colorido de seus templos, a vida privada exposta em cada calçada.
Fusão caótica do Vietnã que arranca no rastro da vizinha China rumo ao progresso a qualquer custo e do país das senhoras que carregam cestos de palha nos ombros sob os emblemáticos chapelões cônicos, Hanói tem em seu “Old Quarter” (o “Bairro Antigo”) a sua mais completa tradução.
Suas 50 ruas estreitas, labirínticas e – ao nosso ver – extremamente caóticas são ainda o reflexo das agremiações de comerciantes que, a partir do século 13, se distribuíram ordenadamente pelo bairro segundo o tipo de ercadoria que comercializavam (a rua Pho Hang Gai, por exemplo, quer dizer “Rua da Seda”). Esse sistema de urbanismo faz-se notar até hoje em quarteirões especializados em lápides, em sapatos, em tripas (!), etc…
Flanar por ali despertou o meu amor à primeira vista pela cidade. Mas caso Hanói não acerte em cheio o seu coração, certamente renderá, no mínimo, uma experiência inesquecível.
Dá licença que vou lançar mão do clichê: uma imagem vale mais do que mil palavras….
Motos e mercados por todos os becos…
Telefones de pintores, pedreiros e afins estampados nas paredes…
Vendedoras de frutas…
Esperando o arroz secar…
Eles aaaamam esses micro banquinhos…
La’pides sob encomenda…
… feitas na hora….
“Ciclo”, meio de locomocao para turistas…
Barba, cabelo e bigode!
Bia Hoi, a o chopp fresquinho mais barato do mundo (30 centavos de euro)
AND THE OSCAR GOES TO…. o tirador de cravos de orelha!!!!