Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Hanói, a capital do Vietnã: cenas da vida

Hanói, a capital do Vietnã, não funciona nos moldes da lógica ocidental. Não tente, portanto, entendê-la com base em seus parâmetros e referências. Viver Hanói é abraçar o perigo de morrer atropelado a cada cruzamento, o barulho infernal, a doçura das floristas, os aromas nunca dantes respirados, o colorido de seus templos, a vida privada […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h06 - Publicado em 4 mar 2009, 11h03


Hanói, a capital do Vietnã, não funciona nos moldes da lógica ocidental. Não tente, portanto, entendê-la com base em seus parâmetros e referências. Viver Hanói é abraçar o perigo de morrer atropelado a cada cruzamento, o barulho infernal, a doçura das floristas, os aromas nunca dantes respirados, o colorido de seus templos, a vida privada exposta em cada calçada.

Fusão caótica do Vietnã que arranca no rastro da vizinha China rumo ao progresso a qualquer custo e do país das senhoras que carregam cestos de palha nos ombros sob os emblemáticos chapelões cônicos, Hanói tem em seu “Old Quarter” (o “Bairro Antigo”) a sua mais completa tradução.

Suas 50 ruas estreitas, labirínticas e – ao nosso ver – extremamente caóticas são ainda o reflexo das agremiações de comerciantes que, a partir do século 13, se distribuíram ordenadamente pelo bairro segundo o tipo de ercadoria que comercializavam (a rua Pho Hang Gai, por exemplo, quer dizer “Rua da Seda”). Esse sistema de urbanismo faz-se notar até hoje em quarteirões especializados em lápides, em sapatos, em tripas (!), etc…

Flanar por ali despertou o meu amor à primeira vista pela cidade. Mas caso Hanói não acerte em cheio o seu coração, certamente renderá, no mínimo, uma experiência inesquecível.

Dá licença que vou lançar mão do clichê: uma imagem vale mais do que mil palavras….

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Motos e mercados por todos os becos…

Telefones de pintores, pedreiros e afins estampados nas paredes…

Vendedoras de frutas…

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Esperando o arroz secar…

Eles aaaamam esses micro banquinhos…

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La’pides sob encomenda…

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… feitas na hora….

“Ciclo”, meio de locomocao para turistas…

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Barba, cabelo e bigode!

Bia Hoi, a o chopp fresquinho mais barato do mundo (30 centavos de euro)

AND THE OSCAR GOES TO…. o tirador de cravos de orelha!!!!

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