Programaço em Luang Prabang, no Laos: banho de cachoeira
Luang Prabang não é encantadora apenas dentro do seu perímetro urbano. Seus arredores também merecem atenção – e muita. Mas caso você esteja com o tempo curto e tenha que optar por um único tiro certeiro, o seu destino está 32 quilômetros ao sul da cidade, por uma estrada que corta montanhas, vilarejos e arrozais.
As cachoeiras e piscinas naturais de Tat Kuang Si são uma benção divina. A partir da queda d’água principal, uma série de piscinas azuis e escorrem sobre formações calcárias cortando um trecho de floresta preservado e com árvores altíssimas. A água fresca é um verdadeiro nirvana, já que Luang Prabang é muito quente e seca durante o dia de outubro a março. E muito quente e úmida de abril a setembro.
Por mais que o parque ao seu redor (entrada US$ 2) corte um pouco o espírito selvagem da coisa, ele é tão bem feitinho (com passarelas de madeira, mesinhas para piquenique em lugares discretos e etc) e organizado que não chega a estragar a beleza do lugar. Quem quiser mais aventura ainda pode subir até o alto da cachoeira por uma trilha (íngreme e escorregadia). De quebra, no caminho do estacionamento à cachoeira é possível parar para observar o centro de recuperação de ursos, que cuida dos animais resgatados de caçadores criminosos.
Todas as agências da cidade organizam passeios que saem praticamente na mesma hora (1 da tarde, no pico do calor), o que gera um certo congestionamento nas piscinas. Pelo mesmo preço ou até menos, é facílimo negociar com um tuk tuk o traslado com direito de 3 horas de permanência na cachoeira num horário alternativo. Depois de muito pechinchar, o meu motorista topou o passeio por US$ 5 por pessoa (éramos 3).