Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas

Testei (e aprovei) o serviço de cartão de crédito de emergência em viagem: Visa X Master

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h53 - Publicado em 6 fev 2011, 22h49

Visa ou Master: qual o melhor serviço de emergência em viagem?

Como vocês bem sabem, moro na Espanha. Mas uso cartões de crédito brasileiros pelas vantagens que oferecem (milhas, ofertas, etc). Para o banco Itaú, portanto, eu estava viajando (na maioneses inclusive, mas isso eles não precisam saber) quando tive a minha bolsa surrupiada na última quinta-feira em Barcelona (clique aqui para ler o post). Portanto, pude contar com o serviço de emergência em viagens.

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Como agravante da situação, estava embarcando para a Costa Rica no sábado (ontem) de manhã, onde tinha reserva apenas para a primeira noite, em San José, a capital do país. Por essas e outras, achei otimista demais a previsão de 48 para estar com outro cartões em mãos, como me disse o atendente do Itaú. Para o meu alivio, porém, estava enganada.

COMO FUNCIONOU: Depois de cancelar os cartões Master e Visa pelo telefone 24 horas do Itaú (por um número ao qual é possível ligar a cobrar), fui orientada a entrar em contato com os respectivos serviços de atendimento global Visa e Master nos Estados Unidos, também a cobrar.

COMO É O ATENDIMENDTO: Na central Master, consegui escolher o idioma e fui atendida em português. Na Visa (onde em teorira geralmente se pode escolher o idioma), acabei caindo direto no atendimento em inglês, não sei por qual motivo. Ambas anotaram o pedido depois de confirmar CPF e data de nascimento, e disseram que antes teriam de esperar a autorização do banco para a emissão do novo cartão – como já era tarde no Brasil, depois do horário comercial, achei que isso poderia demorar, mas mais uma vez fui surpreendida.

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COMO ROLOU O PROCESSO: Menos de uma hora depois de falar com o serviço global da Master, uma atendente me ligou para confirmar que o banco já havia autorizado a emissão e que o cartão chegaria a mim na segunda-feira  (amanhã), na Costa Rica. Já o serviço Visa, apesar de ter anotado o telefone de onde eu me encontrava (a casa do meu irmão em Barcelona), ligou para os meus pais no Brasil (que consta no meu cadastro), e só no dia seguinte (sexta). Então tive que ligar para eles novamente. O cartão também ficou prometido para segunda-feira.

COMO TERMINOU A HISTÓRIA: O Master chegou antes do previsto. Viva! Ao chegar no hotel na Costa Rica, ontem à noite, o envelope da UPS (concorrente do Fedex) já me esperava. Ou seja, menos de 48 horas depois do primeiro telefonema! Achei realmente sensacional. Junto com o envelope do Master, havia outro recadinho da Visa para que eu ligasse para eles de novo. Liguei esta manhã e fui informada, mais uma vez, de que o cartão chegará amanhã. Imagino que eles tenham sido mais cautelosos e não quiseram fazer a entrega sem confirmar que eu já estava no hotel… Faz sentido, mas preferia já estar com o cartão na mão.

VISA X MASTER: Ambos os serviços foram ótimos. Mas a medalha de ouro vai para o Master, tanto pela maior facilidade de escolher o idioma de atendimento quanto pela maior agilidade na entrega. No fim das contas, o Master chegou dois dias antes.

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OS PORÉNS DO CARTÃO DE EMERGÊNCIA: O serviço do cartão de emergência é uma dádiva em situações de aperto. Mas tem as suas limitações. Uma vez que não são protegidos com senha, não funcionam em caixas automáticos. Como ainda não estava viajando, pude reforçar a quantidade de cash. Mas se estivesse no meio das férias, teria sido mais complicado (possivelmente teria recorrido ao cash de emergência oferecido pelo banco). Outro ponto negativo é que os cartões já viajam desbloqueados, o que torna extremamente critico o processo de entrega. E, por fim, eles são emitidos com validade bem limitada. No meu caso, duram até março. Ou seja, se estivesse fazendo uma viagem mais longa teria que esquentar a cabeça de novo mais pra frente.

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