Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Um dia perfeito em Luang Prabang, no Laos

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h06 - Publicado em 16 mar 2009, 10h03

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5:45

Vença a preguiça para ver os moradores oferecendo alimento aos monges no centro da cidade.

 

7:00

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Tome um belo café na padaria JoMa (Th Chao Fa Ngum, bem na frente de onde a maioria dos turistas esperam os monges passarem).

 

8:00

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Aproveite que você se vestiu adequadamente para os monges (leia o post anterior) e visite o museu do Palácio Real (Ho Kham, entrada US$ 2), construído em 1904 para ser a residência do rei Sisavang Vong. O acervo dá uma boa idéia da história de Luang Prabang.

 

11:00

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Aproveitando que você já está ali pertinho, muna-se de valor e suba a escadaria que leva ao templo de Phu Si (entrada US$ 1). Localizado numa colina de 100 metros de altura, ele tem como principal atrativo a melhor vista da cidade e da região. Também pode ser um bom programa para o pôr-do-sol.

 

13:00

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No pico de calor do dia, o melhor a fazer é correr para a sombrinha dos restaurantes à beira do rio Nam Khan. Peça um laap (salada típica) e uma Beer Lao, a cerveja que é orgulho nacional.

 

15:00

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Continuando a peregrinação, o Wat Xieng Thong (entrada US$ 1) é o templo mais impressionante de Luang Prabang, e está bem no cantinho da península formada pelos rios Mekong e Nam Khan.

 

17:30

Imperdível: veja o pôr-do-sol em um dos bares à beira do Mekong (foto), regado a mais uma Beer Lao.

 

18:30

Exercite o seu poder de barganha no mercado noturno, simplesmente um dos mais agradáveis do Sudeste Asiático. As carteiras, luminárias, colchas, pratarias e etc são belíssimas e absurdamente baratas. Os vendedores, amáveis e discretos, deixam que as pessoas olhem as coisas em paz sem exercer a típica pressão, o que torna o programa uma verdadeira delícia. Aproveite para experimentar os quitutes vendidos nas barraquinhas, como rolinhos de verduras e pasta de berinjela, pastéis, espetinhos…

 

20:30

Você vai se surpreender com a pouquíssimo conhecida culinária local. Além de ser cheio de estilo, o restaurante Tamarind (Ban Wat Nong) também é escola de culinária e tem menus degustação com um pouquinho de cada coisa. As estrelas são os chips de alga do mekong (super típico e específico de Luang Prabang), os bolinhos de arroz (que você mesmo faz) “dipeados” em diferentes molhos, o peixe assado em folha de bananeira com especiarias locais e a típica lingüiça (não tenha medo, é de-li-ci-o-sa). Uma bela refeição não sai por mais de US$ 8 por pessoa. Atenção: como tudo fecha cedíssimo na cidade, você pode correr o risco de passar fome se decidir jantar depois das 9!

 

22:00

Tome um drinque no simpatissíssimo bar (sem nome) que fica bem no centro da cidade e tem um balcão comprido com banquinhos dos dois lados em plena calçada. É o mais parecido com “agito” que se pode encontrar na cidade.

 

23:30

Esta é a hora em que tudo fecha na cidade, um verdadeiro toque de recolher. Mas nem tudo está perdido. Um misterioso boliche (“bao ling”, no idioma local… hahaha), a dez minutos do centro, é onde se encontram os turistas mais animados, os bêbados, as prostitutas…. Divertidíssima experiência antropológica. Qualquer motorista de tuk tuk pode levá-lo até ali por US$ 1.

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