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Um roteiro para você caminhar pelo Centro de Curitiba aos domingos

No domingo de manhã, o Centro Histórico da capital paranaense torna-se um “rival” à altura para os famosos parques da cidade

Por fernandoeloi
Atualizado em 30 jul 2021, 12h22 - Publicado em 16 set 2016, 19h42
A história do Estado contada no Museu Paranaense. Foto: Morio/Wikkimedia Commons
A história do Estado contada no Museu Paranaense. Foto: Morio/Wikkimedia Commons (/)
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Os parques espalhados por toda Curitiba são uma das marcas registradas da cidade, garantindo múltiplos programas bem família. No domingo de manhã, o Centro Histórico torna-se um “rival” à altura para os parques. Parte da culpa deve ser creditada à Feira do Largo da Ordem, a ocupar um bom trecho nas proximidades da Praça Garibaldi e que servirá de ponto de partida para um pequeno roteiro pelo centro curitibano.

Criada em 1973 como local hippie e de troca de artigos de segunda mão, a feira só fez crescer – hoje, são cerca de 1300 expositores que se apertam nas barracas. Artesanato, brinquedos, artigos para a casa e muitas barraquinhas de comida: encontra-se de tudo por lá. Não deixe de provar o pierogi, um pastel cozido e assado, recheado geralmente com batata, típico do leste europeu.

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No coração do Largo da Ordem, se as barracas deixarem, observe uma construção térrea branquinha com portas verdes. A Casa Romário Martins é o único exemplar da arquitetura portuguesa na cidade e pode ser a construção mais antiga de Curitiba. Internamente funciona um centro cultural, mas vale mesmo a visita externa.

O Relógio das Flores garante o momento selfie do dia. Instalado no meio da Praça Garibaldi, os ponteiros são de fibra de vidro, movidos por quartzo. As flores que rodeiam o relógio são trocadas a cada estação do ano.

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Um cadinho mais protegido da multidão, o Museu Paranaense é daqueles típicos museus históricos que, se individualmente não faria falta, no conjunto torna-se um bom atrativo. Ainda mais que a visita é gratuita e conta com uma nova atração: o painel “Vistas do Brasil” dos pintores Johann Moritz Rugendas (sim, o alemão que tão bem retratou o Brasil no século 19) e Jean-Julien Deltil.

A história do Estado contada no Museu Paranaense. Foto: Morio/Wikkimedia CommonsA história do Estado contada no Museu Paranaense (foto: Morio/Wikimedia commons)

Bom essa hora, depois de serpentear pela feira, a fome já bateu, ainda que você já tenha mandado ver no pierogi. Que tal os pratos bem calóricos do Schwarzwald, ou simplesmente, Bar do Alemão? Ambiente, cardápio, vibe… Mais típico alemão, impossível.

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Submarino, um copinho de steinhaeger megukhado na caneca de chopp, especialidade do Schwarzwald. Foto: Jader da RochaSubmarino, um copinho de steinhaeger megukhado na caneca de chopp, especialidade do Schwarzwald (foto: Jader da Rocha)

Finalizando o passeio, com direito a uma caminhada para a digestão (juro que é tranquila, um percurso sem subida alguma), siga para a Praça Tiradentes e desça até o charmoso calçadão da Rua XV de Novembro, que nos domingos fica repleto de artistas amadores. Dobre à esquerda, passando pelo prédio da Universidade Federal do Paraná, a mais antiga do Brasil e termine no Teatro Guaíra com seu belo mural na fachada – aos domingos, no início da noite costumam rolar apresentações.

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