Você já tentou colocar sua vida dentro de uma mochila?
Eu já e não foi nada fácil! É como ser um cientista, sempre meio maluco em nossas fantasias, fazendo uma ciência experimental em busca da criação de um pequeno universo que ficará agarrado às costas e será o grande responsável pela sua sobrevivência.
Assim como escreveu Haruki Murakami em seu romance Kafka à beira-mar, “compreendo que certo tipo de perfeição só se atinge pelo infinito acúmulo de imperfeições. E isso me dá coragem.” Me dá coragem de continuar expandindo meu universo e, sempre que possível, partir novamente em busca de novas histórias, encontros, emoções e aventuras. Partir para sempre voltar, e o que mais me fascina, é que sempre volto diferente daquele que partiu.
“Certo tipo de perfeição só se atinge pelo infinito acúmulo de imperfeições. E isso me dá coragem.” Repito para mim, quantas vezes forem necessárias, pois partir para um mochilão, principalmente para o seu primeiro, exige muita coragem. Existe uma visão romântica do mochileiro, mas não se engane, vai ter perrengue, vai ter banheiro sujo, vai dar saudade e você vai ter que aprender a lidar com o imprevisto.
Isso é um mochilão e tudo isso e muito mais vai estar incluso no pacote. Mas tudo bem, dizem que a viagem foi boa de verdade quando voltamos cheios de histórias para contar!
Kafka à beira-mar narra uma viagem, meio literal meio espiritual. Uma viagem incrível, com acontecimentos incríveis, afinal não é em toda viagem que encontramos gatos que falam e enfrentamos chuvas de peixes, que caem aos montes do céu.
Por aqui tentarei compartilhar um pouco do universo que criei e minhas tentativas de mantê-lo sempre em expansão, de tudo que orbita a mochila que habita o seu centro. Eu desejo para você uma viagem tão incrível como a do menino Kafka. Deseje para mim coragem para seguir acumulando imperfeições em mais essa aventura.
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