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Conheça 3 peças teatrais que discutem o autoconhecimento e a vida urbana

Por Bruno Favoretto
Atualizado em 27 fev 2017, 15h09 - Publicado em 1 mar 2016, 22h00
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Corpo Cidade

> Praça da República, Centro; até 29/12; 3ª/5ª 14h; grátis

O cotidiano das imediações da Praça da República serve de cenário para essa inusitada peça de teatro, na qual realidade e ficção se misturam, aquele formato em que transeuntes e atores se misturam e a gente não sabe bem o que é.

Dirigida por André Capuano, que acumula feitos como ter atuado durante 12 horas seguidas no lendário espetáculo Vigília, a encenação consiste em uma caminhada pelas ruas, onde há 150 atuantes infiltrados – muitos deles verdadeiros moradores e trabalhadores locais, que vão se revelando aos poucos. O ponto de partida é informado na confirmação da reserva, que deve ser feita pelo site.

É um jeito de contar uma história no teatro já bastante praticado pelo grupo Teatro da Vertigem. Outra que faz isso é a Cia. Coexistir, que encena Orfeu no cemitério

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A mais icônica dessas encenações rolou no fim de 2013, no mesmo formato em que transeuntes e atores se misturam e a gente não sabe bem o que é, rolou até uma releitura de Cães de Aluguel, de Quentin Tarantino. Se chamava Vira-Latas de Aluguel – uma van buscava no Sesc Ipiranga ou metrô Sacomã e leva para o espetáculo em plena favela de Heliópolis, a maior de São Paulo. Obra de Daniel Gaggini, que inclusive dava em Heliópolis oficinas de teatro e cinema. Confesso que não sei se ainda estão rolando.
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Amarelo Distante
> Teatro Augusta; até 28/4; 4ª/5ª 21h; R$ 40

Você já ouviu falar, inclusive nas páginas da VIAGEM E TURISMO, que viajar sozinho é uma das melhores formas de se autoconhecer. Tais descobertas, que por vezes vem com sentimentos de solidão e dor, permeiam o relato das experiências de um jovem, interpretado por Mateus Monteiro, em terras estrangeiras.

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O monólogo, escrito por Kiko Rieser e em cartaz no Teatro Augusta, foi baseado em dois contos de Caio Fernando Abreu, grande escritor gaúcho que nos deixou há 20 anos, vítima de Aids: Lixo e purpurina e Anotações sobre um amor urbano, ambos escritos durante o exílio de Caio na Inglaterra.

 

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Cabaré Falocrático propõe discussão sobre sexualidade / Divulgação

Cabaré Falocrático propõe discussão sobre sexualidade / Divulgação

Cabaré Falocrático
> Galpão do Folias; Rua Ana Cintra, 213, Campos Elíseos, até 26/3; 6ª 22h, sáb 23h; desde R$ 10

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Se você não suporta gays, pare de ler aqui. Após uma temporada bem sucedida na Casa das Rosas, o espetáculo dirigido por Dagoberto Feliz estreia no Galpão do Folias, próximo ao metrô Santa Cecília, com reflexões sobre a descoberta da sexualidade, os fetiches e o universo homoerótico.

No roteiro de Helder Mariani, elementos típicos do cabaré incrementam as poesias e músicas que são apresentadas ao vivo, sempre em tom provocador. O repertório inclui textos de Glauco Mattoso, Horácio Costa e Roberto Paiva, poetas cujas obras levantam a bandeira de que o diferente também é legal.

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