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Como viajar com roupas de inverno sem gastar com excesso de bagagem

Aprenda de uma vez por todas com quem enfrentou as maiores "friacas" da história

Por Família Schurmann
Atualizado em 13 jun 2023, 16h41 - Publicado em 8 jul 2016, 16h52
Heloísa Schurmann na China
Heloísa Schurmann na China (/)
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Julho: mês de férias escolares e inverno! No dia a dia, a gente costuma reclamar do frio intenso, desejando permanecer em casa, quentinhos, debaixo das cobertas. Mas, ao mesmo tempo, quando chegam as férias do meio do ano, a gente reúne a família e os amigos e parte para regiões mais frias ainda, como Campos do Jordão, em São Paulo, Monte Verde, em Minas, Petrópolis, no Rio, ou Gramado, no Rio Grande do Sul. Nessa época, também invadimos países vizinhos, como a Argentina e o Chile, que se destacam entre os roteiros internacionais mais procurados pelos brasileiros, que chegam a ter o primeiro contato com neve. Nesse momento, muita gente se depara com o dilema do que vestir, o que levar na mala e não sofrer com excessos de bagagem.

Nesses mais de 30 anos de viagens ao redor do mundo, tendo um veleiro como meio de transporte e residência, acho que já aprendemos a enfrentar temperaturas baixas, sem carregar pilhas e mais pilhas de roupa a bordo. Até porque não temos espaço para isso. Na hora de arrumar a mala, lembre-se que, nesses lugares mais frios (ou gelados), você vai se vestir em camadas. Com apenas três camadas de roupa, é possível se aquecer. Primeiro, adote uma segunda pele, de preferência, uma roupa de baixo térmica. Por cima, jeans, camiseta ou suéter. Para completar, se for mesmo necessário, um casaco bem quente, de preferência impermeável e com gorro. Ah! Luvas, gorro, echarpe, pashmina e meias superquentes são muito importantes para proteger as partes extremas do corpo.

Precisa de mais? Garanto que não. E olha que nós já testamos esse figurino por diversas vezes, em lugares extremamente frios. Em março deste ano, por exemplo, chegamos pela primeira vez à Antártica. Lá, enfrentamos a temperatura mais baixa de toda a nossa história! Posso afirmar, com certeza, que encaramos -15ºC. Esse foi o último índice registrado pelo termômetro do veleiro Kat antes de estourar. Ou seja, se bobear, a gente se meteu numa friaca ainda maior! E ainda assim, não foi preciso recorrer a mais uma camada de roupas. (rs) Então, concentre-se na escolha das peças corretas, arrume a sua bagagem e aproveite bastante os dias de inverno!

Heloísa Schurmann

estadao

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