Brechó de compartilhar roupas faz sua mala baseada no seu estilo
Espaço paulistano de guarda-roupa compartilhado lança serviço genial para viajantes
Recebi uma amiga em casa, para passar quase um mês entre Portugal e Alemanha, e fiquei sabendo de uma ideia simplesmente genial que ela está testando. A Roupateca, Entre Nós, conceito de guarda-roupa coletivo lançado cerca de um ano e meio atrás em São Paulo, começou agora a oferecer um novo serviço perfeito para quem quer viajar com estilo: o Mala de Viagem Roupateca.
Funciona assim: tem uma viagem marcada e quer estrear coisas diferentes? Ou, melhor ainda: vai para um clima completamente diferente do seu dia a dia e simplesmente não tem o que usar? Pliiim, seus problemas acabaram. Ninguém vai ter que comprar um casaco pesado para ir para o inverno da Europa enquanto os termômetros marcam 40 graus no Brasil. Ou ir à falência com um casamento amigo em Nova York ou na Toscana.
Basta preencher um questionário com o seu perfil, enviar para a Dani Ribeiro (idealizadora da Roupateca e consultora de estilo) e pronto. Ela separa roupas sob medida para você, que só tem que aparecer para provar as peças e buscar a mala.
Existem dois planos disponíveis: para viagens de fim de semana, com seis peças para três dias (R$ 150) e para viagens de férias, de 7 a 10 dias, com 15 peças (R$ 480). Fazendo as contas, no caso das férias, são R$ 48 por dia. Achei superjusto para exibir looks incríveis por Lisboa (e não apenas).
Sou fã do conceito da Roupateca desde que ele foi lançado, cerca de um ano e meio atrás: um guarda-roupa coletivo, que funciona por assinatura, estimulando o consumo consciente. Funciona assim: você paga um valor mensal (desde R$ 120), pega roupas quantas vezes quiser e devolve, lavada, pronta para ser usada por outra alma afim de cuidar do planeta e sair linda desfiando por aí. Mas não é preciso ser assinante para fazer a mala de viagem – e nem lavar as roupas no final.
Mais legal ainda: o acervo da Roupateca é formado majoritariamente por roupas de marcas locais, artesanais e grifes que respeitam a cadeia produtiva, como a Insecta Shoes, a Yes I am (jeans que amamos), a MNML, a Jouer Couture e a Flávia Aranha (melhores calças da minha vida). Há também peças garimpadas nos melhores brechós do mundo e outras doadas por gente cheia de estilo.