Plantas aqui e ali + luz natural + panquecas, smoothies e bowls coloridos + um elemento WOW na decoração. A fórmula mezzo hipster, mezzo natural-saudável invadiu Lisboa recentemente e a verdade é que nunca a capital teve tantos cafés charmosos, perfeitos para passar horas sem fim, seja no café da manhã, no brunch ou no lanche da tarde. O quê fotogênico brilha ainda mais com mesas de madeira de demolição, fundos coloridos, vitrines recheadas de delícias… o pano de fundo perfeito para as fotos. Eis uma breve seleção de endereços para fazer um upload ali mesmo, no wi-fi da casa!
Heim Café
Como eu já escrevi neste post aqui, este café pequenininho de Santos poderia estar no bairro de Kreuzberg, em Berlim – é tudo cool no último. Tem panqueca? Tem. Tem torradas francesas? Tem. E com direito açúcar de confeiteiro, frutinhas vermelhas e caldas que são uma lindeza (e uma perdição). Ovos mexidos, salmão defumado, sanduíches e menus completos de brunch compõem a carta, que tem ainda uma boa seleção de bebidas quentes, smoothies e até vinhos.
Bowl
O menu até tem tostas (sanduíches) e panquecas, mas, como o nome indica, o forte desta casa em Campo de Ourique são os bowls (lin-dos). Há duas categorias principais: os smoothie bowls, de base fria feita com creme batido de frutas; e os bowls de aveia, de base quente, tipo mingau. Os sabores e toppings são dos mais variados. Entre os smoothie bowls, por exemplo, reina o Tulum, um mix de banana, manga, abacaxi e baunilha na base e toppings como granola, abacaxi e flocos de coco. Entre as opções quentes está o Zanzibar, com base de aveia, banana e canela e toppings de banana caramelizada, coco ralado e manteiga de amendoim.
The Mill
A Rua do Poço dos Negros, ali do ladinho da Bica, no Centro, ganhou um monte de coisas legais recentemente, caso de uma casa de chá incrível, de uma loja especializada em pão de ló japonês (a Kasutera, da qual eu falei neste post aqui) e deste café minimalista, com cara de Escandinávia, que dá vontade de morar dentro pra sempre. Abacate, ovos, croissants e pães artesanais fazem companhia a granolas e mueslis caseiros, papas de aveia e sanduíches delícia, caso do que leva o nome da casa, feito com presunto cru e queijo dos Açores. Entre os smoothies, destaque para a combinação inusitada de café, cacau, banana, tâmaras, amêndoa e aveia. Há sempre bolos fresquinhos. A espera é acompanhada por uma seleção de revistas importadas digna de curadoria de design.
Naked
O nome desta casa no Príncipe Real está intimamente ligado ao conceito da cozinha que se pratica: é tudo o mais natural possível, sem aditivos químicos ou processamentos em excesso. Ou seja: a comida como ela é. Mas sem preconceitos, pois aqui não há xiitismos. O menu é recheado de wraps, bowls (de açaí! de pitaya!), panquecas e comidinhas light. Há opções sem lactose, sem glúten, sem açúcares e vegetarianas. E deliciosos fondants, tortas, bolos, sucos prensados a frio…
O Botanista
Fica em pleno Cais do Sodré, na Rua D. Luis I, mas num ponto ainda pouco badalado, ao lado do edifício da EDP. Pense em papel de parede vintage, cadeiras em tons pastel, dezenas de plantas penduradas em vasinhos de macramê. Adicione a isso um menu vegan, com combinações surpreendentes. As tortas são lindas – e de sabores como banana com caramelo e chantilly, de mirtilos, de maçã com canela… Os bolos, como o de morango com chocolate e o red velvet de framboesas, são famosos. E tem ainda french toasts, trio de waffles, bruschettas, sanduíches, noodles… A carta de bebidas é extensa e inclui uma variada seleção de chás, infusões e criações curiosas. Que tal um blue latte (com spirulina azul)?
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