![Panelinha de amêijoas a Bulhão Pato: imperdível](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6531.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Santola. Sapateira. Berbigões. Búzios. Lambujinhas. Percebes. Amêijoas. Aaaaaaah, amêêêêijoas…
![Os esquisitões (e deliciosos) percebes: gosto de maresia](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6532.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
O universo dos frutos do mar português guarda muitos segredos. Alguns fofinhos e inofensivos, outros de aparência tenebrosa e desafiadora. O melhor ambiente para desvendá-los? As clássicas “cervejarias”.
![A brigada sempre a postos: tudo fresquinho](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6519.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Cervejaria é sinônimo de marisqueira em Portugal. E o ambiente é quase sempre o mesmo: luz branca, aquários gigantes, garçons a mil, barulho, cheiro de mar. Troque o charme pela experiência. E aqui ela é quase sempre antropológica.
![Aquário de lagostas: decoração da casa, ao lado de painéis de azulejos da Viúva Lamego](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6513.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Com mais de 60 anos de história e uma localização duvidosa, na Almirante Reis, a Cervejaria Ramiro é um clássico. Há décadas que é a grande referência em mariscos e frutos do mar em Lisboa, mas desde que Anthony Bourdin fez uma visitinha e abriu seu episódio sobre Lisboa por lá, na companhia dos chefs Henrique Sá Pessoa e José Avillez, que a casa vive uma espécie de surto turístico. Um surto que não passa, diga-se.
![Ostras do Algarve: para abrir os trabalhos](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6528.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Filas que ocupam a calçada, chamadas por senha, esperas de mais de uma hora são comuns aos finais de semana. A pedida é arriscar um horário nada a ver, aproveitando que a casa funciona ininterruptamente do meio-dia à meia-noite (fecha às segundas!). Estive lá nesta quarta às 15h e voilà! Mesa na hora, serviço tranquilo, os mesmos frutos do mar impecavelmente preparados de sempre.
![Alvarinho do Minho: o acompanhamento perfeito](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6543.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Embora o menu hoje em dia seja um iPad e a fila de espera seja gerida por painéis eletrônicos, o lado hi-tech para por ai. Viveiros mantém os animais vivos no subsolo para que eles cheguem fresquíssimos à mesa, preparados de maneiras ultra tradicionais: com azeite, com alho, ao natural.
![Gambas a la Aguilho: chegam borbulhando à mesa](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6542.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Nossa orgia começou com ostras. Grandes, carnudas, vindas do Algarve e acompanhadas apenas de limão siciliano. Na sequência aterrizaram percebes morninhos, aqueles mariscos negros que lembram uma minipata de dinossauro. A sensação é a de mastigar a maresia. Para acompanhar, vinho verde da casta alvarinho, a grande estrela do Minho.
![Pose com a santola escolhida](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6539.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
E então chegou a hora das amêijoas (vulgo vôngole), a minha grande paixão. À Bulhão Pato elas vêm com um molhinho à base de alho e vinho. E coentros, ou não estaríamos em Portugal. Pedimos uma. E depois outra.
![E a santola preparada: bela surpresa](https://beta-develop.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/dsf6548.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
A festa ainda continuou com gambas a la aguilho (fritinhas ao alho e óleo) e santola, um caranguejo gigante que primeiro é apresentado ao vivo e a cores e depois de poucos minutos chega preparado à moda da casa: cozido e com uma pastinha feita com a carne. Foi a estrela do dia (depois das amêijoas, sempre).
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