Toda vez que estou num voo mais longo, gruda na minha cabeça a música Dorobo, do Bnegão & Os Seletores de Frequência, com participação do lendário e saudoso Sabotage.
Eles falam de uma viagem ao Japão, daquelas intermináveis, inesquecíveis em todos os sentidos, das experiências valorosas ao doloroso voo. O trecho que gruda é este: Furaitu, do horizonte fui a linha, 24 horas de viagem, estilo lata de sardinha.
Ainda mais, pois, enquanto paraplégico, não levanto da poltrona. Até quando a viagem acaba e as pessoas se desesperam pra vazar do avião, eu tenho de aguardá-las durante cerca de mais uma hora, lá, sentadão, para somente depois conseguir sair fora, sempre torcendo para que não tenham perdido minha cadeira de rodas.
Assim, um travesseiro de última geração pode ser determinante no avião, no busão, no trem. Pode fazer render sua viagem ao máximo.
Com vocês, exemplares eficientes e extravagantes que os caras vendem lá fora, mas entregam aqui (os sites estão em inglês).
Me abraça e beija, me chama de meu amor
Está aí um axé de raiz pra grudar na sua cabeça, pra você me odiar. Dito isso, a insônia durante os trajetos pode despertar aptidões contorcionistas, atenuadas com o Woollip.
Inflável e dobrável, ele nasceu de um financiamento coletivo e é terreno fértil pra inventar novas modalidades de abraços. À venda desde janeiro por US$ 49 (com taxas).
Estilo Teletubbies, Chewbacca, avestruz, filme do Kubrick…
É botar o Ostrich Pillow na cabeça para amaciar a janela, bem como se isolar do ambiente ao tapar os ouvidos e os olhos de companheiros de viagem que são verdadeiras malas.
E, por fim, conseguir esse look-cabeça como acima, no estilão 2001 – Uma Odisseia no Espaço.
Na Amazon é mais barato: a partir de US$ 15,99.
Gadget-cafofo
Prender esse elástico de nome B-Tourist Band no assento da frente cria uma espécie de área privativa, já que ele faz a função de uma cortina. Para não ser um estorvo pro vizinho, ocupe o banco da janela.
Em breve no Design Boom.
Ah, pra quem curte, ainda que sem o saudoso Sabotage, Dorobo:
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