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Work exchange: como funciona a troca de trabalho por hospedagem

Respondemos as principais dúvidas sobre as viagens em que você trabalha informalmente em troca de cama e comida

Por Da Redação
Atualizado em 13 Maio 2024, 12h19 - Publicado em 13 Maio 2024, 10h00

1. O que é work exchange?

É um intercâmbio de trabalho. Fazendas, microempresas, escolas e mesmo residências contratam viajantes para realizar serviços em troca de hospedagem e, muitas vezes, alimentação. Embora o segmento adote a palavra “voluntário” para os participantes, os programas de work exchange não são uma forma de volunturismo, já que o contratante frequentemente tem fins lucrativos e não está ligado a causas humanitárias.

2. Que trabalhos existem?

Sobretudo funções braçais, mas não só. Em fazendas varia entre fazer compostagem e jardinagem, semear, colher, produzir vinhos, queijos… Na cidade, pintar paredes, cuidar do jardim e de crianças, dar aulas de idioma, auxiliar em pequenos comércios, etc. Hostels empregam muitos viajantes na limpeza, cozinha e recepção.

3. Há remuneração?

Não em dinheiro, mas você economiza com comida e hospedagem.

4. Para onde posso ir?

Para quase qualquer canto do mundo.

5. E quem costuma aderir?

Estudantes, graduados que buscam melhorar o currículo, nômades digitais, pessoas que estão tirando um período sabático ou procuram um novo estilo de vida. Seja qual for seu perfil, é importante ver-se fazendo o trabalho. Trabalhar em uma fazenda pode não ser uma boa ideia se você não gosta de se sujar e tem medo de bicho, por exemplo.

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6. Tem pré-requisitos?

Falar inglês ajuda – e costuma ser suficiente. Geralmente os trabalhos não exigem uma formação específica e são manuais, podendo ou não ser exaustivos. Parte da experiência é fazer algo fora da sua zona de conforto e, por isso, a vontade de aprender é o mais importante.

7. Dá tempo de passear?

Em média, se trabalha de 4 a 6 horas diárias, com até duas folgas semanais. Há quem prefira acumular as folgas para usá-las de uma vez conhecendo o destino ou fazendo passeios de bate e volta.

8. E se eu não gostar?

Primeiro considere a duração do work exchange, que pode ser de três dias ou três meses – quanto mais longo, maior o compromisso. Antes de topar, entenda as regras do host, a carga horária, as folgas, como são as acomodações, o que terá no almoço… Leia as referências de outros participantes e dê preferência aos contratantes com perfis mais completos. Se mesmo assim a experiência não for legal, converse e tente mudar o que o incomoda. Se não der, peça para sair. Lembre-se que o ideal é honrar o acordo, já que o host conta com você.

9. Onde encontro vagas?

As oportunidades são anunciadas em sites especializados, e o viajante planeja tudo sozinho. Os principais serviços são Workaway, HelpXWorldpackers e WWOOF – esse último é focado em trabalhos em fazendas orgânicas.

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10. Qual é a burocracia?

A rigor o trabalho é considerado voluntário e prescinde de visto, desde que o país isente os turistas brasileiros. Como a Imigração pode não interpretar assim, veja nos sites dos serviços se o país desejado bomba de work exchange, indicador do maior ou do menor risco de você ser barrado. Lembre-se de que seguros de viagem não cobrem acidentes de trabalho – exija equipamentos e boas condições e não assuma riscos.

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