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1- Ver antes, fotografar (ou não) depois: de uns tempos pra cá está cada vez mais difícil conhecer qualquer bobagem turística sem ser atropelado por uma enxurrada (às vezes violenta) de Go Pros, smart phones e câmeras de toda sorte, empoleirados ou não nos “paus de selfie” (precisa disso, gente?). Por isso, convido vocês a retornarem momentaneamente para um passado não tão distante onde fotografar era uma ação menos compulsiva e tentar olhar, sentir, primeiro. Depois clicar.
2- Não “overshare”as viagens nas redes sociais: sou eu ou já deu de fotos de gente na praia no meio da semana com a legenda “e a quarta-feira de vocês, como vai”?. Sim, é legal compartilhar as bonitezas que se vê mundo afora, mas sério, se a viagem está tão boa assim, você não deveria perder tanto tempo no celular/computador, né? Ninguém precisar saber a hora que você acordou nem o que comeu no café da manhã.
3- Chega de Starbucks, Subway, Burger King… fala sério, você viaja meio mundo para comer nessas redes manjadérrimas? Ok, às vezes só queremos um lanche rápido, mas porque não procurar algum estabelecimento local para isso? Garanto que a experiência será melhor e qualidade do rango também.
4- Diminuir a bagagem: nós brasileiros temos a mania de carregar a casa toda quando vamos viajar. E aí precisamos fazer levantamento de peso para levar a tralha, digamos, nos trens da Europa. Fora que isso deixa menos espaço para trazer suvernirs, vinhos e outras comprinhas. E pagar excesso de bagagem, então? Salvo algumas exceções, é o dinheiro mais mal gasto da vida. Por isso, vá exercitando sua capacidade de se virar com menos roupas, lavando algo durante a viagem quando necessário, e experimente a maravilha que é viajar com uma malinha só.
5- Não pegar busão turístico por preguiça: você sabe do que eu estou falando. Aquele onipresente ônibus colorido, de dois andares, com fonezinhos de ouvido e explicações prolixas, normalmente caros, que fazem a cidade toda em 2 horinhas e pronto. Se você só tem um ou dois dias no lugar ainda vá lá. Se não é o caso, faça seu próprio roteiro e explore as coisas com tempo.
6- Evitar viagens de 20 cidades em 15 dias: não interessa se de excursão ou por conta própria. Não dá pra conhecer nem Campinas em algumas horas. Pare de querer ticar cidades/países no seu mapa mental e deixe o tempo necessário para conhecer minimamente cada destino.
7- Chega de voltar para Miami se você já foi para lá 500 mil vezes: nada contra, adoro Miami. Mas o mundo é grande demais, minha gente.
8- Pensar em ficar num hostel: cada vez mais estão abrindo hosteis moderninhos, de design, com boa infra e quartos privativos a preço de banana para quem acha que já passou da fase de ficar nos compartilhados. Pode ser bem mais interessante do que ficar num Ibis da vida.
9- Perder o medo/preconceito de viajar sozinho: não conseguiu companhia para as férias? Vá solo. Não é nenhum bicho de sete cabeças. Explico mais nesse post.
10- Parar de viajar na época errada: Punta del Este em agosto não tem balada, Provance em novembro não tem lavanda, não adianta teimar. Leve a sério a “melhor época” para ir para cada lugar, não viaje fora de temporada (mas também evite a altíssima, sempre cara e cheia); isso vai fazer TODA a diferença na sua viagem, pode crer. E não importa o mês que você tem para viajar, sempre existe um canto do mundo com tempo bom, é só pesquisar com vontade.