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À espera do fim do mundo, turistas lotam região onde viveram os maias na Guatemala

A expectativa, segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo, é receber cerca de 200 mil estrangeiros

Por Renata Giraldi, da Agência Brasil
Atualizado em 16 dez 2016, 08h13 - Publicado em 18 dez 2012, 11h47

A previsão de que o mundo acabará em três dias – sexta-feira (21) –, de acordo com interpretações do calendário maia, provocou uma busca elevada de turistas estrangeiros à Guatemala. Assim como Honduras e El Salvador, o local abrigou a civilização maia. A expectativa, segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo, é receber cerca de 200 mil estrangeiros.

A civilização maia é reconhecida pelo aprimoramento da língua escrita e pelos conhecimentos em arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos. Os maias não desapareceram por completo e, na Guatemala, os descendentes tentam manter as tradições.

O calendário maia pode ser sincronizado e interligado a uma série de combinações de ciclos e análises paralelas. Como é preciso interpretar, em geral, os leigos não conseguem lidar com o sistema. Segundo especialistas, o calendário maia tem aspectos semelhantes aos empregados em outras civilizações mesoamericanas.

O Observatório Nacional Indígena disse que ocorreram gastos excessivos para a promoção das atividades de sexta-feira. Informações não confirmadas indicam que o Ministério da Cultura e do Desporto investiu aproximadamente US$ 3,2 milhões, enquanto o instituto gastou cerca de US$ 5 milhões. Houve ainda um decreto presidencial que determinou o treinamento de agentes de turismo para atuar nas áreas sagradas da civilização maia.

 

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