Londres ouviu nesta segunda-feira (21) ao meio-dia o último badalar do Big Ben. Ao menos pelos próximos quatro anos. De acordo com um comunicado do parlamento britânico, a decisão foi tomada para promover reformas na estrutura do relógio, um dos pontos turísticos mais visitados do país.
As reformas vão evitar que, em um futuro próximo, o relógio pare de funcionar definitivamente por conta de problemas em sua estrutura, como rachaduras ou vazamentos. “Nós temos o dever de assegurar que ele [Big Ben] esteja bem cuidado para futuras gerações,” disse Tom Brake, porta-voz do Parlamento.
O relógio continuará funcionando, apenas não tocará a cada hora como vem acontecendo há 157 anos. A medida visa proteger os trabalhadores encarregados da manutenção da Torre de Elizabeth, onde o relógio e o sino estão localizados. Dentre as mudanças, a instalação de um elevador, como alternativa aos 334 degraus que levam ao alto da torre, também está previsto para ser implantado no local.
Até o ano de 2021, as badaladas só serão ouvidas em ocasiões especiais, como no Ano Novo e no Remembrance Day, em 11 de novembro, dia dedicado à lembrança daqueles que morreram na 1ª Guerra Mundial.
Curiosidade
O nome Big Ben refere-se unicamente ao sino do grande relógio de Londres, ainda que popularmente as pessoas refiram-se ao conjunto da torre e seu relógio.
Mesmo sendo conhecido como um dos símbolos da pontualidade, o relógio já apresentou problemas de atraso. No ano novo de 1962, por conta de uma forte nevasca, houve uma atraso de cerca de 10 minutos. Apesar de não ser o único episódio de atraso, continua sendo um dos mais lembrados até os dias de hoje.