Capibaribe: um dos maiores símbolos de Recife

Descubra outras maneiras de se relacionar com o rio e se reconecte com o Recife

Por Abril Branded Content
Atualizado em 25 jun 2019, 17h14 - Publicado em 23 dez 2017, 12h12
Há diversas possibilidades de conhecer o Capibaribe por outros ângulos no Recife (Rodrigo Cavalcanti/Divulgação)
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Recife é o rio, e o rio é o Recife. Com seus cenários, pontes e mangues, a capital pernambucana mantém uma relação simbiótica com o Rio Capibaribe, que corta a cidade em tantos pontos. Aceite o convite do #hellocidades, projeto da Motorola que quer reconectar as pessoas às cidades onde vivem, e descubra novas maneiras de se relacionar com o veio fluvial mais destacado da cidade.

“A primeira vez que estive sobre o rio foi a trabalho, para fazer uma matéria. Entrei em um barquinho chamado Peixe Leão, e foi lá que tive essa perspectiva de dentro do rio, de ver os carros naquela loucura e nós, no rio, naquela tranquilidade. Fiquei bem impressionado ao ter essa visão de dentro do rio, foi bem marcante”, recorda o jornalista Eduardo Amorim. Para ele, essas águas são um ponto de fuga, uma calmaria em meio ao caos urbano.

O Capibaribe desfila calmo por mais de dez bairros da capital pernambucana. Para alguns, inclusive, dá o nome, como é o caso do bairro da Várzea, na Zona Oeste, nascido Várzea do Capibaribe. Com nome de origem Tupi, ao pé da letra é o “rio das capivaras”. Animal que, apesar do cenário não muito favorável em alguns trechos, segue aparecendo para passeios inesperados no bairro das Graças, na Zona Norte, e em outros pontos da cidade. O cão sem plumas, como o chamou o escritor João Cabral de Melo Neto, já viu dias melhores, mas segue importante para o Recife e inspirando moradores e artistas cidade afora.

Cruzando o rio

Depois daquela primeira experiência, Eduardo Amorim descobriu o Capibaribe como via de deslocamento. Em dois pontos da cidade é possível atravessá-lo em barquinhos que transportam passageiros dia após dia, há décadas. Um dos pontos é no bairro da Torre, no trecho entre as pontes da Rua Amélia e da Rua José Bonifácio, e vai até a outra margem, no bairro da Jaqueira.

O outro é no Poço da Panela. No final da Rua Marquês de Tamandaré se encontra o barqueiro Antônio José da Cunha, mais conhecido como Pai, que passa os dias indo e vindo com os passageiros da margem do Poço até a do bairro da Iputinga. “Quando passei a ter aulas no mestrado da Universidade Federal de Pernambuco tentei ir de ônibus, mas era uma coisa muito complicada e demorada. Então, voltei a usar a bicicleta como meio de transporte e descobri a travessia do Poço da Panela. É uma forma incrível de chegar até a UFPE [Universidade Federal de Pernambuco] em meia hora, pagando super barato”, conta Eduardo.

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O barqueiro Antônio José da Cunha, mais conhecido como Pai, passa seus dias cruzando o rio (Marina Suassuna/Divulgação)

O trajeto com Pai demora cerca de dois minutos e custa apenas R$ 1. O barqueiro trabalha há três décadas no local que sustenta a sua família há quase 70 anos. A travessia pode ser feita de domingo a domingo, das 4h30 às 19h.

“Essa travessia é sempre muito interessante, tem uma conversa com o barqueiro que sempre é rica, a família está há gerações fazendo aquele trabalho. Ele conheceu outro rio, cheio de peixes e pescadores, e, ao mesmo tempo, os bichos continuam aparecendo por ali. Uma vez me surpreendi com um jacaré durante o trajeto, e os meninos que brincavam sempre na beira do rio tinham até um nome para o bicho”, recorda Eduardo Amorim.

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O Recife visto do rio

Além de se apresentar como uma forma efetiva de deslocamento em algumas áreas da cidade, o Rio Capibaribe também pode ser uma opção de lazer, um passeio mais lúdico para os dias de verão. No Centro do Recife, a Catamaran Tours (Cais de Santa Rita, s/n) faz, há 20 anos na capital, passeios pelo rio com o intuito de reinventar a relação entre a população e os afluxos de água recifenses.

Ao todo, são oferecidos cinco passeios diferentes: Catamaran Assombrado, Ilha De Deus, Piratas do Capibaribe, Recife e seus Bairros e Recife e suas Pontes. Os horários de embarque e preços são variados, podendo ser consultados no site da empresa. Há também tours especiais, que entram na programação de acordo com a época do ano.

A auxiliar jurídica Amanda Dourado costuma fazer passeios de catamaran pela cidade e indica. “Já fiz mais de três passeios. Entre eles, fiz o que passa pelas pontes da cidade, durante o dia; o noturno, quando a cidade é iluminada para o fim do ano; e o do Recife assombrado, que apresenta as lendas da cidade, é muito legal”, conta.

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Além dos passeios na capital, também há roteiros em locais próximos do Recife, como as praias de Carneiros e Suape. As reservas devem ser feitas por telefone, pelos números (81) 3424-2845 e (81) 99973-4077.

Gostou das dicas? Não esqueça de usar a hashtag #hellocidades quando tirar as fotos passeando pelo Rio Capibaribe. Reconecte-se com o rio e com o Recife através do hellomoto.com.br.

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