A IDEIA Comecei a fazer aulas de palhaço em 2009 e me apaixonei pelo tema. O primeiro da coleção foi um de papel machê que uma amiga trouxe de Ilhabela. Agora eu tenho quase 100.
DONOS DA CASA Meus palhaços ficam espalhados pela casa, em cima dos móveis, pendurados no teto. Tem de pelúcia, de madeira, de pano, de tampa de garrafa… Só um eu deixo meio escondido. Ele lembra aquele do filme Poltergeist e me assusta um pouco. A peça preferida é um casal que veio de Maceió. Os dois são quase do meu tamanho e ficam sentados no sofá.
Além de colecionar palhaços, a editora de arte Ana Paula Cury também se veste a caráter – Foto: Fernanda Frazão
FANTASIA Costumo me vestir como minha personagem palhaça, a Lady Diet, e brinco com as pessoas dos lugares para os quais viajo. Na Índia, andei de tuk-tuk caracterizada, e todo mundo estranhou, parecia que nunca tinham visto um palhaço. Já em Las Vegas, ninguém ligou, devem ter pensado que eu era só mais uma louca na rua.
CARA DE PAU Em Roma, de novo como Lady Diet, avistei palhaços de murano numa vitrine e implorei que o dono, um italiano meio bravo, me desse um. Afinal eles eram meus “irmãos”. De tanto insistir, consegui um desconto.
Ana Paula Cury é editora de arte, vive em São Paulo e tem o passaporte carimbado em 35 países
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