Para os desavisados, visitar a Itália pode ser frustrante: sempre há alguma construção (bem, às vezes é só uma ruína, mesmo) sendo restaurada. Mesmo que seja uma igrejinha ou um aqueduto qualquer. Só que nada é pior do que se deparar com tapumes e andaimes no lugar do que deveria ser o maior monumento romano, o objetivo final de qualquer fascinado pelas histórias de gladiadores: o Coliseu em Roma.
O maior anfiteatro construído durante o Império Romano começou a ser reformado em 2013 e só agora as estruturas mais visíveis foram retiradas, para o bem das lentes dos turistas. Uma grande restauração na fachada do monumento-símbolo de Roma finalmente terminou, assim como a demorada troca de portões de ferro da atração.
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Nos últimos três anos, os turistas desavisados que visitavam o Coliseu foram ˜obrigados˜ a fazer fotos como estas:
Desde o início deste mês de julho, a fachada do Coliseu está (quase) novinha e pronta para ser fotografada em toda a sua plenitude. Todos os arcos foram lavados, os buracos tapados, as rachaduras reforçadas, e as ervas que cresciam entre as rachaduras, retiradas. A reforma, que custou 25 milhões de euros e é subsidiada pela grife italiana Tod’s, agora vai ‘atacar’ as passagens e os arcos subterrâneos – lugares pouco acessíveis à massa de turistas.
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Construído pelo imperador Vespasiano em 72 depois de Cristo, o Coliseu tem 80 arcos de entrada ao seu redor, que davam acesso rápido a, no mínimo, 50 mil espectadores, que posicionavam-se na arquibancada de acordo com suas posições sociais. Hoje, ele recebe 4 milhões de visitantes por ano. É muita gente que deixa de ser frustrada, ave César!
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