Como abrir conta no exterior e economizar na viagem internacional

Taxas menores, facilidades de transações locais e tranquilidade em relação ao recebimento do dinheiro fazem parte das vantagens

Por Ana Carolina Pereira, de Abril Branded Content
Atualizado em 28 nov 2019, 13h00 - Publicado em 11 nov 2019, 11h30
Quando viajar faz parte da rotina, a preocupação com o câmbio é ainda maior (iStock/Abril Branded Content)
Continua após publicidade

Na viagem de férias, a troca de moedas e uso de travel cards nas compras durante o passeio estão incluídos no planejamento financeiro. Mas como lidar com o câmbio e programar as despesas quando viajar ao exterior faz parte da rotina?

Seja por conta do trabalho, por possuir residência em outro país, ter familiares morando fora ou até mesmo para passar um tempo em terras internacionais, a melhor solução para quem dedica boa parte da vida no exterior é abrir uma conta bancária no país de constante destino. Assim, é possível fazer remessas do Brasil sempre que necessário. Além de reduzir custos, a conta permite realizar transações como um morador do país estrangeiro, aumentando o acesso a bens e serviços.

Confira a seguir as vantagens de uma conta no exterior. 

No longo prazo, as outras opções não compensam

Além de arriscado, levar dinheiro em espécie a cada ponte aérea requer tempo: é preciso pesquisar cotações de casas de câmbio – sempre considerando o valor turismo, mais alto que o comercial – e trocar o montante presencialmente ou esperar o dinheiro chegar em mãos. 

No caso do cartão de crédito internacional, apesar da praticidade de já tê-lo na carteira, a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38% e as variações cambiais pesam, e muito, no bolso. Já os travel cards ou cartões de débito, além de também terem uma incidência de 6,38% de IOF, possuem taxas de saque e ainda corre-se o risco de não conseguir utilizá-los em todos os estabelecimentos.

Continua após a publicidade

Custos mais baixos

Além de operar considerando o valor do câmbio comercial, o envio de dinheiro ao exterior por meio da Remessa Online tem IOF de apenas 1,1% e a operação é feita no câmbio comercial, com custo de transação de 1,3%. A prática do mercado é embutir o custo de transação na taxa de câmbio e com isso o valor efetivo da moeda para o cliente fica mais alta.

O limite de valores para envio depende do cadastro do cliente na plataforma. Quem faz o cadastro simples, que dispensa a apresentação de documentos, pode enviar até 37 500 reais por vez e até 75 000 reais por ano. E quem possui o cadastro completo pode enviar, anualmente, o valor equivalente a 40% do patrimônio declarado no Imposto de Renda. Para fazer esse cadastro, é preciso enviar cópia de RG, CPF, comprovante de residência e declaração de imposto de renda por e-mail, além da assinatura digital de uma ficha cadastral que pode ser feita no próprio site.

Pouca burocracia

Continua após a publicidade

Não precisa ser complicado abrir uma conta bancária no exterior. Qualquer brasileiro que tenha passaporte e se enquadre nas condições estabelecidas pelos bancos consegue fazê-lo facilmente. Normalmente não há taxa de abertura, mas o banco pode exigir um depósito mínimo para ativar a conta. Outra dica é manter a conta aberta com um depósito mínimo, mesmo quando for ficar um tempo sem ser utilizada, para evitar taxas de manutenção.

Na hora da escolha da instituição financeira, vale considerar as que operam 100% online e mantém operações em diversos países. Mesmo os bancos tradicionais, se forem de preferência do cliente, também trabalham online, facilitando os trâmites a distância. Dependendo do país de destino, é possível também optar por uma instituição brasileira que tenha filiais internacionais. 

A documentação necessária para a abertura de contas em bancos tradicionais geralmente inclui uma identificação com foto, que pode ser o próprio passaporte, e, em alguns casos, um comprovante de residência local.

Continua após a publicidade

Facilidades

Com a conta aberta, a remessa é feita em até um dia útil. Para contas no Reino Unido e em alguns bancos da Europa, o envio do dinheiro, inclusive, é feito no mesmo dia. 

Uma conta bancária local dá direito a transferências, saques e compras no débito sem taxas, além de facilitar o acesso a investimentos em bolsas de valores internacionais e criptomoedas.

A remessa não precisa ser programada. Assim, mesmo quando a viagem é decidida em cima da hora, não há preocupação ou correria para garantir o dinheiro na conta. É só embarcar e aproveitar, porque o valor enviado chegará junto com você. 

Publicidade