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Exposição marca a reabertura do Paço Imperial, no Rio de Janeiro

O imponente edifício de janelonas do Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro, reabriu na sexta-feira, 18 de novembro, depois de uma restauração que durou seis meses. Durante o processo de restauro, arcos de madeira e alvenaria foram redescobertos, o teto ganhou um tom mais claro de cinza e o piso de madeira foi […]

Por Mônica Cardoso
Atualizado em 16 dez 2016, 00h48 - Publicado em 22 nov 2011, 12h04

O imponente edifício de janelonas do Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro, reabriu na sexta-feira, 18 de novembro, depois de uma restauração que durou seis meses. Durante o processo de restauro, arcos de madeira e alvenaria foram redescobertos, o teto ganhou um tom mais claro de cinza e o piso de madeira foi clareado com raspagem.

Os espaços internos exibem agora placas de sinalização que contam um pouco da história da qual foram testemunhas. Como a sacada onde a Princesa Isabel anunciou à multidão a Lei Áurea, em 1888, acabando com a escravatura. Ou a sala onde Dom Pedro I comunicou sua permanência no Brasil em 1822, data conhecida como o Dia do Fico. E o melhor: boa parte das salas que permaneciam fechadas foram abertas ao público.

Serviço

Paço Imperial

Praça XV de Novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro

Telefone: (21) 2215-1195

Exposição 1911-2011 Arte Brasileira e Depois

Data: 18 de novembro de 2011 a 12 de fevereiro de 2012

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Horário: terça a domingo, 12h às 18h

Entrada: gratuita

Para marcar a reabertura do Paço Imperial, foi inaugurada a exposição 1911-2011 Arte Brasileira e Depois. O acervo da Coleção Itaú reúne 186 obras de 137 artistas que traçam um panorama da produção realizada no País, incluindo nomes como Lasar Segall, Candido Portinari e Iberê Camargo.

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O edifício, construído em 1743, foi a sede dos governos do Reinado e do Império e moradia da Família Real. Após a Proclamação da República, o local se tornou a sede dos Correios e Telégrafos por quase cem anos, de 1890 a 1982. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o prédio foi transformado em centro cultural em 1985. Suas salas hoje abrigam exposições de artes plásticas, eventos teatrais e concertos musicais. No primeiro andar, a Biblioteca Paulo Santos reúne mais de 6 mil volumes sobre arte e arquitetura luso-brasileiras.

 

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