Passageiro é expulso à força de voo lotado da United Airlines

Médico ficou inconsciente e foi arrastado pelo chão da aeronave; companhia aérea United Airlines alega caso de overbooking

Por Ludmilla Balduino
Atualizado em 10 abr 2017, 20h19 - Publicado em 10 abr 2017, 19h33

Um passageiro da companhia aérea United Airlines, que saía de Chicago com destino a Louisville, nos Estados Unidos, foi violentamente removido do avião neste último domingo (9) depois de a companhia ter constatado que havia overbooking no voo.

Outros passageiros filmaram a ação dos seguranças do aeroporto internacional O’Hare, que feriram, fizeram ele desmaiar e arrastaram o homem até a porta da aeronave:

O passageiro foi removido à força depois de a companhia constatar que haviam quatro pessoas a mais no avião. Os funcionários da United escolheram quatro pessoas para desembarcarem, baseadas em critérios como a classe em que o bilhete foi comprado, a frequência do cliente em voar com a aérea e a hora em que o check-in foi realizado.

O homem, que atendia os critérios para ser banido (classe inferior, não é cliente assíduo e fez check-in entre os últimos), recusou-se a sair de sua poltrona.

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Em seguida, ele voltou a embarcar no avião, visivelmente confuso e ainda com a boca ferida:

De acordo com as pessoas que estavam no voo e postaram seus depoimentos nas redes sociais, o homem molestado no vídeo é médico e deveria estar na cidade de Louisville o quanto antes para apresentar-se ao plantão no hospital em que trabalha.

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A United Airlines disse ao site The Guardian que pede desculpas e informou que uma equipe está trabalhando com urgência junto as autoridades para rever com detalhes o acontecido. A empresa não deu detalhes sobre o que motivou os funcionários a permitir que o homem reembarcasse no avião.

Esta é a segunda vez, apenas neste ano, que a United Airlines envolve-se em polêmica. Em março, a companhia impediu duas garotas de embarcar por elas usarem roupas justas. Apesar de a regra da companhia ser clara sobre o código de vestimentas para a classe em que as duas estavam embarcando, a regra atinge diretamente argumentos da luta feminista sobre direitos das mulheres e sobre regras arbitrárias que nem sempre são corretas e inquestionáveis só por serem regras.

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