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Prefeito quer cobrar imposto para indenizar turistas assaltados

Rio

Por Talita Ribeiro
Atualizado em 2 jul 2019, 17h55 - Publicado em 9 dez 2016, 15h34
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rio-de-janeiro- (Thinkstock/)
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Em um evento para empresários no Copacabana Palace, o prefeito eleito do Rio de Janeiro (RJ), Marcelo Crivella, anunciou que pretende indenizar os viajantes que forem assaltados na cidade. Como? Cobrando uma nova taxa, possivelmente incluída no valor final das passagens aéreas, e criando, assim, um fundo para pagar essas indenizações. Um novo tipo de “seguro viagem obrigatório”, exclusivo para quem voa ao Rio. Para ter direito à indenização, o turista terá que declarar seus bens, como celulares, ainda no aeroporto.

Durante as Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro recebeu mais de 1,17 milhão de turistas, dos quais 410 mil eram estrangeiros. De acordo com uma pesquisa feita pelo Ministério do Turismo com menos de 6 mil visitantes, 88% deles avaliaram positivamente a segurança da cidade, apesar dos casos de violência que viraram notícia durante os jogos. Os reais e os inventados, como o do falso assalto sofrido pelo nadador americano, Ryan Lochte. Alguns governos, como o da Inglaterra, mantêm um alerta sobre a violência urbana das grandes cidades brasileiras – entre elas, o Rio – nas recomendações para os seus cidadãos que viajam para o exterior.

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De acordo com Crivella, essa seria uma medida transitória e, apesar de concordar que essa indenização deveria se estender aos cariocas, ressaltou que será limitada aos visitantes, justificando que “o turismo é a maior riqueza da nossa terra”. Não dá para prever se a medida terá impacto real na imagem da cidade, visto que, a princípio, a ideia não inclui nenhum tipo de ação preventiva ou indenização para turistas vítimas de crimes violentos, como o italiano que foi morto ou o seu primo que ficou ferido, ao entrar por engano em uma favela do Rio nessa semana.

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