Roteiro: Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu

Por Betina Neves
25 mar 2014, 16h45
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MELHOR ÉPOCA: nos meses secos, de abril a outubro.  No verão, você pode ficar preso num lamaçal só e ainda correr o risco de eles fecharem algumas atrações.

QUANTO TEMPO FICAR: o ideal é pelo menos 4 noites em Cusco e 1 noite em Águas Calientes (base para Machu Picchu). Menos do que isso você vai ter que pular algumas atrações do Vale Sagrado (vale nos arredores de Cusco que guarda cidades coloniais e sítios arqueológicos).

E O TAL MAL DA ALTITUDE? O soroche, como eles chamam, pode causar dor de cabeça, vômito, enjoo, entre outros sintomas. Mas cada um reage de um jeito diferente. As dicas de ouro para enfrentá-lo são: DESCANSE no primeiro dia em Cusco. Fique deitado no hotel e no máximo dê uma voltinha curta pelo centro. CHÁ DE COCA toda manhã, feito com a folha mesmo, não de saquinho. A maioria dos hotéis tem, e o gosto não é de todo mal. E mantenha-se hidratado.

 

Leia também: Como montar um roteiro pelo Peru

O que fazer em Lima

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De ônibus de Cusco a Puno

 Roteiro: Puno e Lago Titicaca

 

 

CUSCO

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Cusco

La Catedral/ Foto: Betina Neves

Foi a principal capital do império Inca e é uma das mais antigas cidades que continua a ser habitada no continente. O centro, onde fica a maior parte das atrações, é uma graça – procure se hospedar o mais perto da Plaza de Armas possível. Perambulando entre suas ruas, veja:

Qorikancha: ruínas incas e é pré-incas e um museu legal pra entender os povos que já habitaram a região.

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La Catedral: na Plaza de Armas, imensa e linda.

Plaza San Francisco: igreja e feirinha.

Mercado San Pedro: para ver e comer.

Plaza San Blás: restaurantes e bares.

 

RUÍNAS COLADAS EM CUSCO: Sacsayhuaman, Kenko, Tambomachay e Pukapukara

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Sacsayhuaman/ Foto: Betina Neves

Pegue um mapa de Cusco e vá seguindo o caminho por dentro da cidade até Sacsayhuaman. Lá, compre o Boleto Turístico, que vai te dar acesso a essa e outras atrações. Dali, Kenko, Tambomachay e Pukapukara ficam numa mesma estrada, é só ir subindo a pé ou tomar um táxi ou van.

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VALE SAGRADO

COM TOURS OU POR CONTA?

POR CONTA, mil vezes.  Os tours vendidos nas agências Cusco têm preços abusivos e fazem os sítios arqueológicos de um jeito super corrido, o que tira grande parte da magia do lugar.

A melhor coisa a fazer é: pegar os celectivos (vans) e ônibus. É só perguntar da onde eles saem em Cusco, todo mundo sabe indicar as ruas. Você viaja com o pessoal local, o que é bem bacana, paga baratinho e pode fazer seu próprio itinerário, dando tempo ao tempo em cada sítio arqueológico. Outra ideia é negociar preços com taxistas de Cusco para te levar; sai mais caro mas é mais confortável. É provavelmente o melhor também se você estiver com pessoas com problemas de locomoção, crianças ou idosos.

 

Um dia por Maras, Moray e Chinchero

Chinchero/ Foto: Betina Neves

Pegue em Cusco um colectivo ou táxi até Chinchero. Lá tem uma igrejinha, terraços incas, uma vista inacreditável para as montanhas e um mercado legal às terças, quintas e domingos.  Daí pegue outro colectivo ou táxi até o desvio de Maras, um ponto no meio da estrada. Vários táxis ficam ali para levar até Moray e Salinas. Moray tem buracos gigantescos com terraços concêntricos, onde os incas faziam experiências de cultivo, e Salinas tem, bom, salinas, usadas para a extração de sal desde a época dos incas. Depois, peça para o táxi te levar de volta à estrada, no desvio de Maras, e tome um colectivo de volta a Cusco.

Moray/ Foto: Betina Neves

Moray/ Foto: Betina Neves

 

Uma manhã ou tarde em Pisac

Pisac/ Foto: Fabrício Brasiliense

Pisac/ Foto: Fabrício Brasiliense

Pisac é uma aldeia colonial aos pés de uma fortaleza inca construída no alto de uma montanha. Seu mercado de artesanato, terça, quinta e domingo, é o maior e mais famoso da região , mas a verdade é que você vai ver os mesmo chaveiros de lhama e malhas de lã de alpaca em todo lugar. Tome um colectivo desde Cusco ou combine um preço com um taxista.

 

Uma manhã ou tarde em Ollantaytambo

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Ollanta/ Foto: Betina Neves

Você pode tentar ir no mesmo dia que for a Pisac se não achar cansativo. Ollanta é uma aldeia bacana, com ruínas espetaculares e restaurantes. É a melhor base pra tomar o trem para MACHU PICCHU. Leia mais abaixo.

 

MACHU PICCHU

Machu Picchu/ Foto: Betina Neves

Machu Picchu/ Foto: Betina Neves

Atenção aqui: compre o trem para Machu Picchu no site Peru Rail saindo de Ollantaytambo (há mais opções de horário e é mais barato do que saindo de Cusco).  A ideia é que você aproveite o dia que deixou para conhecer esse sítio arqueológico para já tomar trem para Machu Picchu por volta das 19 horas – dica: peça para guardarem suas malas no hotel em Cusco e faça só uma mochilinha com coisas suficientes para uma noite. Tenha reservado um hotel em Águas Calientes para essa noite. O trem da volta você compra saindo de Machu Picchu no dia seguinte, por volta das 17 horas, também rumo a Ollantaytambo (de Ollanta há vans esperando na estação que levam até Cusco por 10 soles, cerca de R$ 10)

Compre seu ingresso para Machu Picchu no site www.machupicchu.gob.pe (você pode deixar pra comprar quando chegar em Cusco, mas é melhor garantir e comprar antes pela internet). No site tem opções de comprar o ingresso para subir duas montanhas (cerros) – Huayna Picchu e Cerro Montaña. Eu admito que comprei para Montaña e não aguentei, é muita subida, e a altitude me deixou sem fôlego. A verdade é que não precisa, lá dentro você já anda bastante. Melhor ir até a Puerta del Sol: não precisa pagar nada, e o caminho não tem muita subida. Dentro do parque tem plaquinhas indicando a Puerta. Tem também uma antiga ponte inca e outros locais que dá pra ir a pé lá dentro.

 

Machu Picchu/ Foto: Betina Neves

Machu Picchu/ Foto: Betina Neves

 

Amanhã, vou explicar o que fazer e onde comer em Lima.

 

 

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