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Atenas: quando ir, onde ficar, restaurantes, passeios

Sítios arqueológicos, museus incontornáveis, bairros para bater perna e muitos achados na capital da Grécia

Por Betina Neves
Atualizado em 2 out 2024, 17h39 - Publicado em 1 out 2024, 12h00

É muito provável que quem programe férias na Grécia viaje com mar azul e casas caiadas na cabeça. Mas quem der chance para a capital para além de uma olhadela vapt-vupt em seus principais monumentos pode se surpreender muito.

Porque sim, tem dois jeitos de visitar Atenas: um a jato, pousando por lá o mínimo de tempo necessário para depois seguir às ilhas. E outro com mais tempo – pelo menos quatro dias inteiros – e vontade de descobri-la.

Ela não oferece a ordem de algumas capitais europeias: não parece haver regras para estacionar em esquinas e calçadas, o grau de conservação dos edifícios varia muitíssimo, uma população descontrolada de gatos habita todos os cantos que o olhar alcança.

Mas é impossível não sentir alguma palpitação ao dar com o Parthenon reinando no alto de uma colina rochosa – ainda mais quando é iluminado, depois que o sol se põe. A vasta coleção de ruínas é perfeita para mergulhar em história e mitologia. Os ótimos museus guardam boa parte dos tesouros encontrados nos sítios arqueológicos de todo o país. Do alto de seus morros pedregosos, que proveem belos mirantes para os visitantes, a imaginação é invariavelmente povoada pelos tantos personagens da Grécia Antiga que conhecemos.

E a vida urbana de Atenas promete encantar qualquer um que gosta de explorar grandes cidades: há uma enorme oferta de hotéis bacanas com bons preços, as ruas são coloridas por uma das maiores coleções de grafite da Europa, a vida noturna é superanimada e a gastronomia é excelente, nas tradicionais tavernas gregas e nos restaurantes de chefs que trazem novos ares para as receitas típicas.

Atenas, Grecia
Menosprezar Atenas é um sacrilégio que o turista apressado pode cometer – mas não deveria (Despina Galani/Unsplash)

QUANDO IR PARA ATENAS

A capital grega vira um formigueiro de gente no verão, entre junho e agosto, quando as temperaturas podem passar dos 40°C e os preços dos hotéis sobem consideravelmente. É muito mais agradável passear entre março e maio e setembro e outubro. O inverno não costuma ter temperaturas negativas, mas faz frio (média de 13°C durante o dia).

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A Páscoa Ortodoxa Grega geralmente cai em abril ou maio e a preparação para ela, além do evento em si, é uma grande celebração, com desfiles e procissões pelas ruas a semana toda.

COMO CHEGAR EM ATENAS

Não há voos diretos entre o Brasil e Atenas. É preciso ir com companhias aéreas como a KLM (com conexão em Amsterdã), a Swiss (conexão em Zurique), a Lufthansa (conexão em Frankfurt) e a TAP (conexão em Lisboa).

COMO CIRCULAR POR ATENAS

Quem se hospeda na região central consegue conhecer praticamente todos os principais pontos turísticos a pé. Quando as pernas cansarem, o metrô, que funciona das 5h à meia-noite, é a melhor forma de se locomover – são três linhas que chegam inclusive no aeroporto e no Porto de Piraeus, de onde partem os ferries para as ilhas. Um mesmo ticket (€ 1,20) pode ser usado várias vezes durante 90 minutos. Não perca: nas estações costuma haver vitrines expondo colunas e estátuas encontradas durante as escavações.

Táxis licenciados funcionam por taxímetro – você pode chamá-los com o aplicativo Free Now. O Uber funciona, mas não com carros particulares na cidade e, caso você chame um, o que virá será um táxi comum.

Atenas, Grecia
Rua nos arredores dos bairros Plaka e Monastiraki (user32212/Pixabay)
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O QUE FAZER EM ATENAS

Sítios arqueológicos

Quem vai a Atenas chega com a Acrópole na cabeça, o mais impressionante e completo complexo monumental da Grécia Antiga ainda de pé. Grande parte das construções mais importantes, como o Parthenon, o Erecteion, o Propileu e o Templo de Atena Nike são do século 5 a.C., construídos após uma vitória contra os persas e o estabelecimento da democracia, quando Atenas assumiu uma posição de liderança entre as outras cidades-estado do mundo antigo.

Desde setembro de 2023, há um limite diário de visitantes e quem compra o ingresso online precisa escolher uma janela de tempo para comparecer – o complexo fica menos cheio antes das 11h e depois das 17h. Costuma ter fila para comprar o ingresso na entrada e não são aceitos cartões, só dinheiro em espécie.

A Acrópole não oferece audioguia e há poucas informações sobre as construções, então é interessante visitá-la com um guia – se você fala bem inglês, sempre tem alguém na entrada oferecendo o passeio.

Acropole, Atenas, Grecia
Cariátides servem como colunas no Templo de Erecteion, na Acrópole de Atenas (Setabia/Pixabay)

No fim da tarde, suba na colina de Areopagus, do lado de fora do complexo, para assistir a um pôr do sol inesquecível.

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O segundo sítio arqueológico que definitivamente merece uma visita é a Ágora Antiga, a noroeste da Acrópole, entre os bairros de Thissio e Monastiraki. O lugar já foi um point comercial, administrativo, político e social da Grécia Antiga. Hoje, há um vasto gramado coalhado de pequenas ruínas habitadas por lagartos e gatos. Quem vai sem guia fica meio perdido; assim como na Acrópole, vale contratar um. A maior construção é o Templo de Hefesto, um impressionante templo dórico de 450 a.C. que homenageia o deus do fogo e dos metais. O Museu da Ágora, com objetos encontrados em escavações, é um bom complemento à visita, com múltiplos painéis explicativos. 

A Ágora Romana surge nas andanças pelo centro de Atenas, entre Monastiraki e Plaka, e vale uma olhada por dentro, principalmente se você tiver o ingresso do tipo “combo” da Acrópole, que dá direito a entrar em vários sítios arqueológicos. Essa área foi um mercado no tempo do domínio romano na cidade, e ali estão conservados uma torre, um belo portal, antigas latrinas públicas (isso mesmo) e uma mesquita otomana do século 17. 

Só estão de pé 15 das 104 colunas do Templo de Zeus Olímpico, que já foi o maior da Grécia Antiga e demorou 700 anos para ser finalizado. Lá dentro já houve estátuas gigantes em ouro e mármore de Zeus e do imperador romano Adriano. Saindo de lá, veja o Arco de Adriano, erguido em homenagem a ele em 131 d.C., e passeie pela agradável área verde do Jardim Nacional de Atenas.

Pertinho está o Estádio Panatenaico, construído no século 4 a.C. e reformado para receber os primeiros Jogos Olímpicos modernos, em 1896. Dentro, há um pequeno museu sobre as competições esportivas; fora, dá para ver os assentos de mármore brilhando sob o sol.

Panathenaic Stadium, Atenas, Grecia
O Panatenaico é um dos estádios mais antigos do mundo (Dmitry Limonov/Pixabay)
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Se seguir ávido por ruínas, pode ir além do circuito básico e conhecer, por exemplo, Kerameikos, espaço usado como cemitério no século 6 d.C. Há restos de lápides e monumentos funerários e um pequeno mas excelente museu que expõe objetos e estátuas encontrados ali.

Museus essenciais

É imprescindível visitar o Museu da Acrópole, que não fica dentro do complexo e tem ingresso cobrado à parte. Aberta em 2009, a bela construção abriga os tesouros encontrados na Acrópole. Estão lá as partes do Parthenon que não foram levadas pelos ingleses (o museu conta um pouco sobre a briga com o Museu Britânico). Não deixe de descer ao subsolo para conferir as ruínas de um bairro ateniense.

Museu da Acropole, Atenas, Grecia
A coleção do Museu da Acrópole consiste em achados arqueológicos da própria Acrópole (Arno Senoner/Unsplash)

O Museu Nacional de Arqueologia também deve estar no roteiro, com artefatos do período neolítico até o clássico, assim como o Museu de Arte Cicládica, que as reúne esculturas das civilizações cicládicas, do Mar Egeu, produzidas entre os séculos 3 e 2 a.C. – elas inspiraram artistas modernos como Picasso e Henry Moore. Para fechar, há também o Museu Benaki, com uma coleção que vai da Era do Bronze até a Segunda Guerra Mundial. Tem ícones bizantinos, vestimentas típicas gregas e mais.

Querendo ver mais, claro, museu é que não falta. Há, por exemplo, o Museu Bizantino e Cristão, de arte religiosa, e o Museu de Instrumentos Musicais Folclóricos Gregos, para fãs de música. Afastado do centro, o Stavros Niarchos Foundation Cultural Center, projetado pelo badalado arquiteto italiano Renzo Piano, sedia a ópera grega, um parque e exposições temporárias.

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Bairros para bater perna e outros programas

A densidade demográfica de turistas é altíssima, mas Plaka, a parte mais antiga da cidade e que fica aos pés da Acrópole, é irresistível. Entre suas ruas íngremes e escadarias estão casinhas coloridas com pencas de flores nos parapeitos e muitos restaurantes, sorveterias e lojas. Se embrenhando por ali você pode subir até a fotogênica região de Anafiotika – as casas branquinhas foram construídas no século 19 por trabalhadores que viveram nas ilhas gregas. Na outra direção, você pode caminhar até a Praça Syntagma, coração da Atenas moderna. Em frente ao edifício do Parlamento ocorre a cada hora a troca da guarda oficial.

Praca Syntagma, Atenas, Grecia
Na Praca Syntagma acontece a cada hora a troca da guarda, sendo a mais importante e pomposa no domingo, às 10h da manhã (Nick115/Pixabay)

Antes ou depois de visitar a Ágora Antiga, pode-se passear pelo bairro de Thissio pela alameda Apostolou Pavlou, superarborizada e reservada para pedestres, e suas adjacentes. Tem banquinhas de artesanato e uma porção de cafés ao ar livre – o Underdog é conhecido pelo brunch e os cafés especiais e o Skales Kafeneio é legal no happy hour.

O bairro de Psirri abriga o Mercado Municipal Varvakios, cheio de peixes, temperos, ervas, queijos. Mas é mais comum rumar até essa região de noite, quando é movimentada por dezenas de bares. Bem no burburinho, o To Lokali é boa pedida, com vários ambientes, incluindo um pátio com plantas e varal de luzinhas. Para uma vibe mais hipster, a rua Protogenous vale um tour: lá fica a sorveteria artesanal Kokkion, a loja de roupas Badila, de uma designer ateniense, e o bar Barret, que costuma ter bons DJs.

Outra região legal para conferir depois que o sol se põe é Koukaki, que fica logo ao sul da Acrópole. Dá para empreender um pub crawl por bares como o Riza Riza, de drinques, e o Materia Prima, de vinhos.

Exarcheia, conhecido como o bairro anarquista pelo passado relacionado a movimentos de esquerda, é hoje a meca da arte urbana na cidade e na Europa. Algumas empresas oferecem tours guiados com artistas locais, que mostram algumas obras. Lá também fica o Museu Nacional de Arqueologia e um conjunto legal de lojas, bares, livrarias. É uma boa ir no sábado de manhã para ver a grande feira na rua Kallidromiou e depois almoçar no Ama Lachei Stis Nefelis, cuja área externa fica no que já foi o pátio de uma escola do bairro.

Muitas colinas de Atenas merecem uma visita. O parque da Philoppapos, próxima da Acrópole, é ótima para dar um break na turistagem com uma caminhada no pós-almoço, subindo pela escadaria no fim da rua Drakou, no bairro de Koukaki. Ele é pontuado por mirantes com vistas incríveis e mais ruínas e monumentos – um deles é uma gruta conhecida como Prisão de Sócrates (ponha “Prision of Socrates” no GoogleMaps), ainda que não seja comprovado que o local de fato tenha sido uma prisão ou que ele tenha ficado ali depois de ter sido condenado à morte.

A colina Lycabettus é o cocuruto da cidade: um morro a 277 metros de altitude que pode ser alcançado por um funicular. A entrada está no elegante bairro de Kolonaki: é só descer na estação de metrô Evangelismos e subir a rua Marasli em direção ao trenzinho. Lá em cima dá para passar um bom tempo curtindo a vista e quem sabe tomar uma taça de vinho no restaurante Orizontes.

VIAGENS BATE E VOLTA DE ATENAS

O passeio bate e volta mais comum é o Templo de Poseidon, do século 5 a.C. Fica no Cabo Sounion, uma cênica península rochosa na chamada Riviera Ateniense, a cerca de 70 km da cidade. As colunas que restam com o mar e o pôr do sol ao fundo dão ares místicos ao lugar, e painéis explicam as histórias de Sounion, que foi citado na Odisseia de Homero. Se pretender visitar outros locais próximos de Atenas durante alguns dias, pode valer alugar um carro para ir até lá; se não, procure um tour organizado ou os ônibus da KTEL Attikis – há três saídas por dia de Atenas para lá.

Templo de Poseidon, Cabo Sounion, Grecia
O Templo de Poseidon está localizado no topo de uma colina rochosa, com vista para o Mar Egeu (Berthold Werner/Wikimedia Commons)

Com alguma disposição, dá para juntar Epidauros, a 138 km de Atenas, e Micenas, 46 km adiante, em uma mesma esticada, de carro alugado ou com um tour organizado. O primeiro era conhecido como local de cura na antiguidade porque abrigava o Santuário de Asclépio, o deus da medicina. Hoje, há um anfiteatro incrivelmente bem conservado que sedia anualmente no verão o Athens Epidarus Festival com concertos e peças de teatro. Já Micenas guarda um sítio arqueológico e um museu que revisitam o passado grandioso do lugar, que já foi o reino mais poderoso da Grécia.

São 185 km até Delfos (vá de carro alugado ou com tour organizado) – é puxado, mas para quem curte mitologia é um prato cheio. Entre montanhas espetaculares, há ruínas de casas, anfiteatros e o Templo de Apolo, que recebia aqueles que iam se consultar com o famoso oráculo. Delfos era o umbigo do mundo para os gregos antigos: segundo o mito, era o ponto de encontro de duas águias libertadas por Zeus.

Teatro de Delfos, Delfos, Grecia
Ruínas de anfiteatro em Delfos (Victor Malyushev/Unsplash)

Se por algum motivo você não for seguir viagem para alguma das ilhas, vale o bate e volta em Aegina, no Golfo Sarônico. Curta o centrinho altamente instagramável com banquinhas que vendem uma variedade específica de pistache produzida na ilha e pegue um táxi para ir à igreja Agia Triada e ao monastério Agios Nektarios, que ficam no alto de uma montanha e são ponto de peregrinação.

Outra ideia é passar o dia em Hydra, ilha que também faz parte das Sarônicas, mas fica ao sul do Peloponeso. Lá não entram carros ou motos e dá pra passear tranquilamente pelas ruas estreitas, curtindo as construções históricas, os penhascos e as vistas para o mar. Do centrinho dá pra ir a pé margeando o mar até a praia Vlychos, passando por pequenas baías, e almoçar na despretensiosa Taverna Marina, um dos restaurantes mais antigos da ilha. Ambas podem ser alcançadas por balsas que saem do Porto de Piraeus.

ONDE FICAR EM ATENAS

Se hospedar em regiões como ao redor da Praça Sintagma e bairros como Plaka, Monastiraki, Psirri e até Koukaki é ótimo para conseguir transitar a pé. Se for para ficar um pouco mais afastado, opte por Kolonaki, aos pés da colina Lycabettus.

Antes de procurar hotéis, saiba que os imóveis de temporada de sites como o Airbnb bombam na capital grega. Muitos deles estão em prédios antigos e foram reformados especialmente para esse fim. Se puder, escolha um com varanda ou terraço com vista para a Acrópole, como esse e esse, em Monastiraki; esse loft e esse apê em Thissio; e, para grupos maiores, esse imóvel em Psirri.

Entre as hospedagens de super luxo, recomenda-se o Hotel Grande Bretagne, o Academias Hotel, o King George e o AthensWas Design Hotel.

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Com entre € 120 e € 250, dá para se hospedar em hotéis bacanas como o Monsieur Didot, o Plaka Hotel, o St. George Lycabettus, o New Hotel, o Coco-Mat Hotel Athens, o Acropolis Select, o O&B Athens Boutique Hotel, o Perianth Hotel e o Athens Starlight Hotel.

Por menos de € 100, há o Athens Center Square Hotel, o KERAMOS Athens e o A-13 Belle Athenes. Também há hostels com quartos privativos e coletivos como o City Circus, o Athens Hub Hostel, o Athens Quinta e o Acropolis Stay.

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ONDE COMER EM ATENAS

Para almoçar

Pertíssimo da Acrópole, o To Kati Allo não chama a atenção pela fachada, mas é um achado e tanto. Tocado pela mesma família há duas gerações, oferece as especialidades do dia no balcão, sempre comida caseira de altíssima qualidade: o moussaka, os pimentões recheados e o cordeiro grelhado são de chorar de tão bons.

Em Plaka, uma boa opção é o To Kafeneio para pratos tradicionais e doses de ouzo, licor de anis típico. Vegetarianos têm vez no Yiasemi, com um ambiente fofo, cheio de plantas.

Perto da Praça Sytagma está o To Triantafyllo tis Nostimias, uma excelente taverna raiz frequentada por quem trabalha na região. O Feyrouz tem delícias turcas com bom preço.

Em Psirri, o Ta Karamanlidika Tou Fani, sediado em um casarão neoclássico, é mix de restaurante com delicatessen, com queijos, charcutaria e peixes defumados na casa. 

Para comer rápido

Na região da Acrópole, o Pandora serve tradicionais tortas gregas com recheios diversos. Próximo da Praça Sytagma, o Kostas costuma ter fila para o seu famoso souvlaki. Chegando em Monastiraki, o moderninho Hoocut tem saladas e skepastis, uma versão do souvlaki, feito um sanduíche no pão pita com recheios diversos. Já o Zisis serve porções de peixes e frutos do mar em cones, com bons molhinhos. Para a sobremesa, procure uma filial do Lukumades, que prepara um tipo de donut grego.

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Para jantar

O Tavern Klimataria, em Psirri, tem quitutes típicos como moussaka para provar acompanhado do vinho da casa e de sessões de música tradicional ao vivo. Para algo mais moderninho, há o Oinoscent, bistrô e wine bar com rótulos gregos, e o Manhmanh (ou Mani Mani), especializado em receitas da Península de Mani, no Peloponeso. Em Kolonaki, o Simul tem ambiente com luz baixa e serve cozinha grega moderna. Quem curte um point da moda com décor industrial, pode conferir o Linou Soumpasis k sai, em Psirri.

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COMPRAS EM ATENAS

Em Plaka e Monastiraki há feiras e dezenas de lojas de souvenires. Ainda que você dificilmente resista a comprar um punhado de olhos gregos e de sabonetes de azeite de oliva por € 5 para levar para os amigos, obviamente ali nem tudo é de qualidade. A rua Ermou concentra lojas de redes internacionais como Zara, Adidas, Sephora e afins.

O ouro das compras em Atenas está em lojas que congregam produtos feitos por produtores e designers gregos, como a Dia Tauta Gift Shop, a Forget Me Not, a A Future Perfect e a Medley. Também há lindas lojas de artigos de cerâmica, como a Mon Coin. E a Ergon House é uma mercearia gourmet com embalagens bonitas de azeites, vinhos e outros produtos.

Atenas, Grecia
Os bairros mais centrais de Atenas concentram feiras e lojas de souvenires (user32212/Pixabay)

DOCUMENTOS

Brasileiros não precisam de visto para entrar na Grécia. Basta apresentar o passaporte com validade mínima de três meses, a contar da data de início da viagem. Seguindo à risca as regras de imigração, o agente ainda pode solicitar a apresentação da passagem de volta e um seguro-viagem com cobertura mínima de € 30 mil para saúde.

DINHEIRO

A moeda da Grécia é o euro. Caso você viaje com dólar em espécie, terá que trocar a moeda em casas de câmbio ao chegar em Atenas e vai estar sujeito a taxas de conversão nem sempre favoráveis. 

IDIOMA

Grego. Os atenienses são muito acostumados com turistas e é fácil se comunicar em inglês.

QUANDO IR

Entre março e maio, setembro e outubro, quando o tempo está ameno e não há tantos turistas.

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