Começa no dia 29 de outubro e se estende até 3 de novembro as comemorações do Diwali (ou Deepawali), que ilumina cidades por toda a Índia. O nome do festival significa literalmente “fileira de luzes”, em hindi, e está relacionado às pequenas lâmpadas de barro que são acesas e enfileiradas aos milhares, formando um verdadeiro espetáculo de luzes.
A data é celebrada por várias religiões praticadas na Índia, como o hinduísmo, o budismo e o jainismo. Cada uma das doutrinas tem uma história diferente sobre a origem do Diwali, mas em todas elas há um ponto em comum: a data simboliza a vitória do bem sobre o mal, da luz contra a escuridão.
O dia de início do festival é calculado de acordo com o calendário lunar indiano. Muitas pessoas consideram o Diwali uma comemoração de ano novo, já que ele celebra o início de um novo ciclo da lua.
As comemorações duram de cinco a seis dias, e cada uma das datas do Diwali tem celebrações e tradições próprias, que variam de acordo com cada doutrina ou região do país.
O auge da comemoração esse ano será em 31 de outubro, quando as pessoas decoram suas casas com velas e lâmpadas.
O festival é a maior e mais importante celebração indiana, e acontece por todo o território. Nas belíssimas fotos abaixo, capturadas por @deckle_edge, você vê edições anteriores da celebração em Kolkata, no extremo leste da Índia:
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Onde acompanhar o Diwali
Uma das celebrações de Diwali mais tradicionais acontece em Ayodhya, que é considerada o local de nascimento do deus Rama. A cidade realiza encenações da história dessa divindade, além de shows de fogos de artifício.
Já Kolkata se destaca pelo festival em homenagem à vitória da deusa Kali sobre o ser demoníaco Mahishasura: são montadas tendas com estátuas de Kali, onde acontecem performances e são deixadas oferendas.
Varanasi, por sua vez, começa as celebrações 15 dias antes do Diwali, com muitas luzes, cânticos e cores. A cidade fica às margens do Rio Ganges, sendo que é costume depositar lâmpadas flutuantes em suas águas.
Em Goa, a tradição é construir efígies de Narakasura, algumas delas gigantescas, para depois queimá-las, em uma representação da destruição do mal.