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Lisboa: onde e como andar de bonde na capital portuguesa

Antigos, charmosos e coloridos, os elétricos unem diferentes regiões da cidade desde o final do século 19

Por Luana Pazutti
Atualizado em 13 nov 2024, 13h33 - Publicado em 11 nov 2024, 14h00

Além de ser um xodó dos moradores, a rede de bondinhos de Lisboa é um dos principais meios de locomoção da cidade e um grande atrativo para visitantes, permitindo conhecer os encantos da capital portuguesa a bordo de um transporte centenário. Ao todo, são seis linhas com cerca de 58 eléctricos, como são chamados os bondinhos em Portugal, que circulam pelo charmoso centro histórico.

Com um legado que ultrapassa gerações, os bondes de Lisboa estão em funcionamento desde o final do século 19. Eles foram criados com o objetivo de facilitar a circulação nas ladeiras da capital portuguesa, que também é chamada de Cidade das Sete Colinas.

Desde então, esse meio de transporte já passou por diversas reformas e se tornou cada vez mais popular entre moradores e turistas, aparecendo de forma recorrente nos cartões-postais lisboetas ao longo das décadas.

As linhas dos eléctricos de Lisboa

Atualmente, há seis linhas de bondinhos, embora a 15, 25 e a 28 sejam as mais procuradas entre os turistas:

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A passagem custa € 3,10, se for comprada com o próprio operador do bonde. Para quem utiliza o cartão Viva Go ou Viagem CARRIS/Metro, o preço diminui para € 1,61 e € 1,80, respectivamente. Mais informações sobre os valores podem ser encontradas no site da Carris.

Qual é o melhor horário para passear de bonde?

Para evitar longas filas e aproveitar o passeio com mais tranquilidade, ainda mais se a escolhida for a linha 28, a recomendação é embarcar nas primeiras horas da manhã, de preferência antes das 9h. Outra possibilidade é embarcar após às 17h. Por outro lado, em linhas mais usadas por quem trabalha na cidade, o ideal é evitar os horários no começo e no fim da jornada laboral.

De qualquer forma, uma dica importante para quem vai andar de bonde, é ter cuidado com os seus objetos pessoais, como bolsas, celulares, cartões e documentos. A grande quantidade de passageiros faz com que esse seja um ponto popular entre batedores de carteiras. Os furtos não costumam envolver violência, mas vale ter atenção para não perder algo essencial e passar perrengue na viagem.

Afinal, é transporte ou turismo?

O grande sucesso dos bondes nem sempre agrada os moradores que utilizam o transporte para circular pela cidade. Durante a manhã, na Praça Martim Moniz, muitos passageiros chegam a passar mais de uma hora na fila em frente à parada, aguardando o famoso bonde nº 28.

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Embora haja bondes vermelhos projetados exclusivamente para o turismo, operados pela Yellowbus, eles são menos populares devido às tarifas mais altas: o bilhete custa € 25 e é válido por 24 horas. Isso faz com que grande parte dos visitantes opte pelos tradicionais amarelos, que deveriam ser destinados apenas para a locomoção diária.

A maioria dos usuários, portanto, acaba optando pelos micro-ônibus elétricos criados para atender quem utiliza essas mesmas rotas na rotina.

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