Quito: 4 lugares para conhecer a história do Equador

A capital tem conjunto histórico ímpar e atrações ligadas ao processo de independência do país

Por Malu Jansen
15 set 2024, 20h00
Plaza de la Independencia, Quito, Equador
A principal praça de Quito possui monumento em celebração à Independência do país (Ministério do Turismo do Equador/Divulgação)
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Quito mantém sua cultura andina muito bem preservada no charmoso centro histórico, que fica 2.850 metros acima do nível do mar (cuidado com o soroche!). Ali, as várias igrejas, museus e edifícios que celebram a história equatoriana fizeram com que Quito fosse a primeira capital do mundo a receber o título de Patrimônio Mundial da Unesco, em 1978. 

O Equador, e em especial a sua capital, passou por um processo de colonização brutal da Espanha. Por isso, vários lugares pela cidade exibem com orgulho a história da independência do país, celebrada no dia 10 de agosto – é durante essa época do ano que acontece a Festa do Equador, que enche a rua de cor e de festejos. Conheça quatro desses lugares: 

1. Plaza de la Independencia 

Rodeada por belos edifícios coloniais, como o Palácio Carondelet e a Catedral Metropolitana, a Plaza de la Independencia foi palco de vários eventos importantes para a história equatoriana. É a maior e principal praça da capital e endereço do Monumento à Independência, com 17 metros de altura.

Onde? Plaza de la Independencia.
Quando? Acesso livre.
Quanto? Acesso gratuito.

2. Museu Alberto Mena Caamaño

O Museu Alberto Mena Caamaño, que recebe o nome do homem que doou os fundos para a sua criação, conta a história do massacre violento que aconteceu na capital equatoriana no dia 2 de agosto de 1810, uma das muitas batalhas que ocorreram durante o processo de Independência do país. 

Diante do controle autoritário da Espanha, os libertários tentaram invadir quartéis, mas foram recebidos com repressão brutal das tropas espanholas, que levou ao assassinato de mais de 300 pessoas – o que, na época, era o equivalente a mais de 1% da população do país.

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Os acontecimentos são retratados na exposição através de figuras de cera em tamanho real, esculpidas pelo artista Alexander Barbieri.

Onde? Rua García Moreno 887 y Espejo.
Quando? De terça-feira a sábado, das 9h30 às 16h30.
Quanto? A entrada custa US$ 1,50 para adultos.

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3. Museu Histórico Militar “Casa de Sucre”

A casa do Marechal Antonio José de Sucre, que foi um dos líderes do processo de Independência do Equador, se tornou um museu com objetos pessoais, móveis originais e documentos históricos. Durante a visita, é possível conhecer a história da libertação do país a fundo.

Onde? Rua Venezuela.
Quando? Todos os dias, das 9h às 16h.
Quanto? Entrada gratuita.

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Museu Casa de Sucre, Quito, Equador
Casa do Marechal Antonio José de Sucre foi transformada em museu (David Adam Kess/Wikimedia Commons)

4. Museu Histórico Militar “Templo de la Patria”

As encostas de Pichincha, onde foi travada a batalha final que selou a independência de Quito, guardam o templo que homenageia os libertários que lutaram pela independência há 200 anos. Conhecido como Cume da Liberdade, este espaço mostra os vestígios da Batalha de Pichincha. 

O acervo possui sabres, adagas, rifles, uniformes e outros objetos utilizados durante a batalha. Há também estátuas de figuras importantes para a Independência do país, como Simón Bolívar e o Marechal Sucre. Além disso, deste local há uma bela vista panorâmica de Quito e da Avenida dos Vulcões.

Onde? Av. de los Libertadores Oe13-997.
Quando? Todos os dias, das 9h às 17h30.
Quanto? Entrada gratuita. 

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