Roma está estudando a possibilidade de limitar o acesso de turistas à Fontana di Trevi, a maior e mais ambiciosa fonte em estilo barroco construída na Itália. As informações são dos jornais italianos Corriere della Sera e Il Messagerro.
O secretário de Turismo de Roma, Alessandro Onorato, considera cobrar uma taxa “simbólica, de um ou dois euros” dos estrangeiros que desejam visitar a obra-prima de Nicola Salvi. Para os residentes da capital italiana, a visita continuaria sendo gratuita.
Além disso, a visitação seria feita por meio de agendamento, com horário marcado e tempo limitado na atração.
O prefeito Roberto Gualtieri se pronunciou sobre o assunto e referiu-se à medida como “uma possibilidade muito concreta”. “A situação na Fontana di Trevi está se tornando tecnicamente muito difícil de administrar”, completou.
A capital italiana recebe em média 35 milhões de visitantes por ano. Em 2025, o número pode ser ainda mais expressivo devido ao Jubileu, evento religioso que acontece a cada 25 anos e atrai peregrinos ao Vaticano.
Essa não seria a primeira vez que uma atração de Roma deixa de ser gratuita para controlar o alto fluxo de visitantes. Desde julho de 2023, a entrada no Panteão é paga: o ingresso custa cinco euros.
Sobre a Fontana di Trevi
Ícone da arquitetura barroca em Roma, a Fontana di Trevi foi projetada por Nicola Salvi e construída entre 1732 e 1762 em um ponto histórico de abastecimento de água que remonta ao Império Romano. A fonte atrai visitantes desde sua inauguração, mas ganhou fama mundial principalmente depois de aparecer no filme La dolce vita (1960), dirigido por Federico Fellini.
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