É importante saber que nem todos os remédios comuns no Brasil são permitidos por lá. Alguns são totalmente proibidos e outros só podem entrar no país com prescrição médica. Entenda quais são os principais casos.
A dipirona, presente em remédios como Novalgina e Dorflex, é proibida nos EUA desde 1977. A substância foi banida após relatos de agranulocitose, uma reação rara que afeta o sistema imunológico e pode ser fatal. Apesar de muito popular no Brasil, não pode ser levada para os Estados Unidos.
Campeã de vendas no Brasil, a nimesulida é proibida nos EUA e em vários países da Europa. Usada contra febre, dores fortes e inflamações, é considerada arriscada por causar náusea, vômitos e até problemas graves no fígado, rins e coração. Por isso, não é aceita no território americano.
Remédios com opioides, como o tramadol e a meperidina, só entram nos EUA com prescrição médica. Isso porque o risco de abuso e dependência é alto, e o controle é rígido. Se for necessário levar, a receita deve estar sempre junto à embalagem original.
Muito populares no Brasil, os ansiolíticos e sedativos também são de uso controlado nos EUA. Medicamentos com clonazepam ou diazepam só podem ser levados com prescrição médica. Caso contrário, podem ser apreendidos na imigração.
A Ritalina, usada para tratar TDAH, é permitida nos EUA, mas apenas com receita médica. Por ser considerada uma substância com alto risco de vício, a fiscalização é bastante rígida. É importante levar toda a documentação necessária para não ter problemas.
Para remédios de uso contínuo, é obrigatório levar a prescrição médica, de preferência traduzida para o inglês. Ela deve conter nome do paciente, nome genérico do medicamento, dosagem, tempo de tratamento e assinatura do médico.
O ideal é manter os remédios na embalagem original e levar apenas a quantidade necessária para a viagem. Uma pequena sobra pode ser útil em emergências, mas carregar muito além do tempo de estadia pode gerar suspeita na alfândega.