Atrações em Washington D.C. destacam o legado afro-americano
Museus, restaurantes, bares e shows de jazz celebram a história da comunidade afro-americana nos Estados Unidos

Em fevereiro, é celebrado o Mês da História Negra nos Estados Unidos, em homenagem à contribuição dos afro-americanos na política e cultura. A capital, Washington, D.C., abriga uma das maiores comunidades negras do país e tem atrações que combinam legado histórico, arte e música para celebrar a história e identidade dos Estados Unidos.
De bairros históricos a museus renomados, a herança negra está presente em cada esquina, refletindo a luta por direitos civis, a resistência cultural e as expressões artísticas que moldaram o país. Para quem deseja conhecer esse legado, a cidade oferece experiências que vão de exposições interativas a noites embaladas pelo jazz e pelo go-go, gênero musical nascido na capital americana.
Museus e memoriais
A jornada pelo Mês da História Negra pode começar no National Museum of African American History and Culture, um dos museus mais visitados da capital. Inaugurado em 2016 e localizado no parque National Mall, o museu apresenta mais de 40 mil artefatos que percorrem desde o tráfico transatlântico de escravizados até os dias atuais. Entre os destaques estão o vagão de trem segregado da era Jim Crow e roupas de ícones como Muhammad Ali e Oprah Winfrey.
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Além da vasta coleção permanente, o museu terá uma programação especial em fevereiro, incluindo palestras, eventos interativos e exposições temporárias que abordam o impacto da cultura afro-americana na sociedade contemporânea.
O Martin Luther King Jr. Memorial, um dos pontos mais icônicos do National Mall, homenageia o líder dos direitos civis com uma imponente escultura de nove metros de altura e uma parede com trechos de seu discurso mais famoso: “I Have a Dream”.
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Próximo dali, o African American Civil War Memorial Museum, no bairro de Shaw, presta tributo aos mais de 200 mil soldados negros que lutaram na Guerra Civil Americana.
Outra parada obrigatória é o Frederick Douglass National Historic Site, localizado em Cedar Hill. Foi nessa mansão vitoriana que o ex-escravizado e ativista pelos direitos civis Frederick Douglass escreveu alguns de seus discursos mais impactantes. A visita ao local oferece uma visão sobre sua trajetória e a luta pelo fim da escravidão nos Estados Unidos.
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Outra experiência impactante é a visita ao Black Lives Matter Plaza, localizada próximo à Casa Branca. Criado em 2020 durante os protestos contra a morte de George Floyd, o espaço tornou-se um marco da resistência e um ponto de reflexão sobre os desafios e conquistas da comunidade negra nos Estados Unidos.
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O Anacostia Community Museum, localizado em um dos bairros de maior tradição afro-americana da cidade, oferece exposições interativas sobre a vida e a resistência da comunidade negra em Washington, D.C..
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O legado musical da comunidade afro-americana
A música negra faz parte do DNA de Washington, D.C.. O jazz, o blues e o go-go — gênero musical que nasceu na capital na década de 1970 — ecoam nos palcos da cidade. Para quem quer explorar a cena musical ao ar livre, o Chuck Brown Memorial Park presta homenagem ao criador do go-go.
A cena musical afro-americana tem suas raízes no Howard Theatre, localizado no bairro de U Street, conhecido como “Black Broadway”. Foi nesse palco que lendas como Duke Ellington, Ella Fitzgerald e Marvin Gaye se apresentaram. Atualmente, a casa continua a receber shows que transitam entre o jazz, o R&B e o hip-hop.
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Outra opção para os amantes da música é o Lincoln Theatre, que recebe apresentações de jazz e espetáculos inspirados na tradição musical afro-americana. Já o Blues Alley, em Georgetown, oferece um ambiente intimista para quem deseja apreciar o jazz em um dos clubes mais tradicionais da cidade.
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Bairros históricos
O U Street Corridor, epicentro cultural da cidade no início do século XX, tem arte de rua, bares de jazz e restaurantes comandados por chefs negros.
O bairro de Shaw, além de abrigar o African American Civil War Memorial Museum, também é conhecido por suas galerias de arte e espaços culturais que celebram a diversidade. Um exemplo é a Busboys and Poets, uma mistura de café, livraria e centro cultural que homenageia Langston Hughes, poeta da era do Harlem Renaissance.
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Para quem busca comer bem, o Ben’s Chili Bowl, fundado em 1958, continua sendo um ponto de encontro histórico. O restaurante foi frequentado por Martin Luther King Jr. e Barack Obama e é famoso pelo clássico “half-smoke”, um tipo de cachorro-quente apimentado.
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Outros restaurantes notáveis incluem o Oyster Oyster, que foca em sustentabilidade e ingredientes locais, e o Duke’s Grocery, que combina influências globais com pratos inspirados na culinária afro-americana. Para um brunch especial, o Milk & Honey Café oferece um menu diversificado com pratos tradicionais do sul do país.
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